Ministérios terão 'dança das cadeiras' com eleições no Senado e Câmara
Palácio do Planalto terá que fazer rearranjos para reduzir polêmicas e tentar garantir estabilidade na base aliada
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Política Notícias
As articulações políticas que antecedem as eleições para presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, no início de fevereiro, fizeram a temperatura subir na base aliada do governo, que tenta acalmar os ânimos negociando alguns ministérios.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, como a campanha ainda está no começo, a dança de cadeiras será sacramentada mais perto da data da escolha dos novos presidentes, mas as movimentações já são perceptíveis.
No Senado, a eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) é dada como praticamente certa pelos senadores.
Ele deve contar até mesmo com o apoio do PT, que não quer ficar sem cargos na Mesa Diretora.
Na Casa, a polêmica deve se restringir à liderança do PMDB. A escolha do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a cadeira, não é consenso entre seus pares.
Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito à reeleição como presidente, apesar de questões jurídicas que, em tese, poderiam impedi-lo de disputar no próximo dia 2.
Ele tem como adversários Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE).
Mas, assim como Eunício no Senado, Maia deve contar com apoio também dos partidos da oposição. O PT não quer repetir o erro cometido em 2015, quando preferiu lançar candidato, perdeu para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ficou afastado do centro das decisões da Câmara.
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