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Temer pede reavaliação de crise em prisões para estudar novas medidas

Ministro da Defesa conta que governo federal só tomará novas decisões após reavaliação do cenário pelos ministérios

Temer pede reavaliação de crise em prisões
 para estudar novas medidas
Notícias ao Minuto Brasil

15:25 - 19/01/17 por Folhapress

Política Temer

Após novas ocorrências de violência dentro e fora de presídios no Rio Grande do Norte, agravadas na noite desta quarta (18) e na manhã desta quinta-feira (19), o presidente Michel Temer pediu uma reavaliação da situação aos ministérios da Defesa e da Justiça, além do Gabinete de Segurança Institucional.

A informação foi repassada a jornalistas no início desta tarde pelo ministro Raul Jungmann (Defesa), que está em viagem pela região Norte do país. Jungmann viaja acompanhado de jornalistas e da alta cúpula das Forças Armadas.

O ministro da Defesa afirmou que o governo federal só tomará novas decisões após a reavaliação do cenário pelos ministérios.

"Falei com presidente, a situação realmente está tensa. Ele nos pediu uma avaliação", afirmou Jungmann.

"O que acontece é que teria ocorrido fuga de presos e isso estaria levando a muita instabilidade e temor das pessoas lá [no Rio Grande do Norte]", disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma atuação direta das Forças Armadas para conter a atual crise iniciada dentro dos presídios, o ministro respondeu: "Descartada não posso dizer".

Na terça (17), Temer autorizou que militares atuem em presídios mediante solicitação formal de governadores estaduais. A entrada dos militares, porém, será apenas para a realização de varreduras nas prisões, a fim de localizar armas, explosivos, barras de metal e celulares, e somente em unidades que não estejam sob risco de rebelião.

Tanto Jungmann como Temer já declararam que a atuação das Forças Armadas nesses termos não será suficiente para combater motins e evitar novos levantes de presos.

MORTES

Só nos primeiros 15 dias deste ano, em meio à disputa entre facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), 136 presos foram assassinados em prisões do país, incluindo massacres no Amazonas, em Roraima e no Rio Grande do Norte.

Em Natal (RN), detentos de Alcaçuz, o maior presídio do Estado, continuam em cima do telhado, mesmo após a transferência de líderes de facções, realizada nesta quarta. Houve ônibus queimados e delegacias atacadas a tiros, sinal de que a crise passou para as ruas. Serviços como a circulação de ônibus e a coleta de lixo foram afetados.

Temer disse, em evento em Ribeirão Preto (SP) nesta quinta-feira, que o governo federal está fazendo "tudo o que lhe cabe" diante das rebeliões em presídios. Com informações da Folhapress.

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