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Juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro pede reforço em segurança pessoal

Marcelo Bretas é o juiz que concentra os processos da operação no Rio e seus desdobramentos

Juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro pede reforço em segurança pessoal
Notícias ao Minuto Brasil

21:19 - 10/04/17 por Folhapress

Política Precaução

O juiz titular da 7ª Vara Criminal Federal no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, pediu reforço em sua segurança pessoal.

Bretas é o juiz que concentra os processos da Lava Jato no Rio e seus desdobramentos, como as operações Calicute e Eficiência, que levaram à cadeia, entre outras pessoas, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo e o empresário Eike Batista.

Na noite desta segunda-feira (10), o novo presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, André Fontes, recebeu jornalistas ao lado de Bretas para um breve pronunciamento.

Ele limitou-se a dizer que enquanto presidente do tribunal dava apoio institucional aos processos tocados pela 7ª Vara, além de ter anunciado o reforço na segurança de Bretas.

O magistrado, que já contava com escolta armada desde o início do ano, teria recebido reforço em sua segurança pessoal na última sexta-feira (7).Não foi revelado se Bretas estaria sofrendo algum tipo de ameaça e se a escolta é extensiva à família do juiz.

"A situação do juiz Bretas deve ser um dos maiores desafios que o tribunal enfrenta hoje. Essa preocupação que paira sobre o juiz é também a nossa. Vim nesse ato simbólico deixar clara a minha solidariedade e preocupação diante dos desafios e ameaças à figura do juiz ", disse Fontes.

Um porta-voz da Justiça Federal disse após os pronunciamentos que o juiz pediu reforço após perceber movimentação suspeita em seus deslocamentos.Bretas evitou se estender em sua fala e não deu detalhes sobre o que ocorreu que justificasse o pedido.

Disse apenas que agora sente-se mais à vontade para levar os processos adiante devido ao "apoio explícito do presidente do tribunal".

"Não há nenhuma preocupação que não seja contornável com esse apoio", afirmou Bretas.

Questionado se estaria recebendo ameaças, não respondeu. "O que importa é saber que temos todas as condições de tocar o processo", disse. Com informações da Folhapress.

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