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Dilma critica corte no Bolsa Família: 'Pobres retirados do Orçamento'

Ex-presidente usou as redes sociais para comentar a mudança promovida pelo governo Temer

Dilma critica corte no Bolsa Família: 'Pobres retirados do Orçamento'
Notícias ao Minuto Brasil

16:15 - 11/08/17 por Notícias Ao Minuto

Política 'estarrecedor'

A diminuição no número de famílias atendidas pelo Bolsa Família entre junho e julho foi alvo de críticas por parte da ex-presidente Dilma Rousseff. Via redes sociais, a petista disse ser estarrecedor o governo Michel Temer promover a mudança "depois de liberar dinheiro a deputados para arquivar uma denúncia contra si e de gastar R$ 14 bilhões para atender interesses escusos".

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"Os pobres estão sendo retirados, desde o Golpe de 2016, do Orçamento da União. A desfaçatez dos usurpadores no governo não tem limites. Essas 543 mil famílias retiradas agora do programa custariam menos de R$ 100 milhões por mês", argumentou.

Confira a íntegra da publicação:

"É estarrecedor que depois de liberar dinheiro a deputados para arquivar uma denúncia contra si e de gastar R$ 14 bilhões para atender a interesses escusos, além de criar o bolsa-ruralista, o governo golpista de Michel Temer decida reduzir os programas sociais. Justamente o Bolsa Família que protege as famílias brasileiras mais pobres. As “bolsas” concedidas em menos de seis meses pelo governo ilegítimo representam quase metade do Bolsa Família anual.

Quando deixamos o governo, devido ao golpe do impeachment fraudulento, havia 13,9 milhões de famílias recebendo o benefício do Bolsa Família ao custo de R$ 27 bilhões. Hoje, são beneficiados 12,7 milhões de famílias. Uma queda de 1,2 milhão de famílias. E isso ocorre justamente num quadro de recessão e crise econômica profunda, com corte generalizado de gastos públicos. A rede de proteção social do Bolsa Família está sendo furada por esse governo ilegítimo e iníquo.É muito grave.

Os pobres estão sendo retirados, desde o Golpe de 2016, do Orçamento da União. A desfaçatez dos usurpadores no governo não tem limites. Essas 543 mil famílias retiradas agora do programa custariam menos de R$ 100 milhões por mês. O governo ilegítimo vai colocar a conta do pato nas costas dos mais pobres.

O Palácio do Planalto fez uma opção clara pelos mais ricos."

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