O nome do ex-deputado Cândido Vaccarezza, preso durante a 44ª fase da operação Lava Jato, batizada de "Abate, nesta sexta-feira (18), apareceu em arquivos salvos em um pen-drive, pertencente a Jorge e Bruno Luz, operadores financeiros do PMDB.

Segundo a Polícia Federal, nele estavam anotações sobre o pagamento de US$ 436 mil, em espécie, a Vaccarezza. O pen-drive foi apreendido na casa do vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear. Ele foi condando a 43 anos de prisão na Lava-Jato.

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"Ele foi citado na colaboração do [ex-diretor de Abastecimento da Petrobras] Paulo Roberto Costa. Esse foi o ponto de partida da investigação", disse o delegado Filipe Hille Pace, em entrevista coletiva em Curitiba.

De acordo com as investigações, o ex-deputado recebeu pelo menos US$ 478 mil (R$ 1,51 milhão no câmbio atual) em espécie, por contratos da Petrobras com a Sargeant Marine, uma empresa norte-americana que produzia asfalto para a estatal.