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Candidato do PSDB à Presidência deve ser escolhido em prévia, diz Tasso

Presidente interino também tentou minimizar os problemas internos do partido

Candidato do PSDB à Presidência deve ser escolhido em prévia, diz Tasso
Notícias ao Minuto Brasil

09:35 - 23/08/17 por Notícias Ao Minuto

Política Entrevista

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu, nessa terça-feira (22), a reconstrução da política nacional como alternativa à crise que gerou uma espécie de descrédito do país.

Durante entrevista à Rádio Jovem Pan, ele defendeu o exercício do mea-culpa, um dos temas centrais da propaganda partidária dos tucanos, exibida na última semana, e que foi bastante criticado por uma ala do PSDB.

"Essa grande discussão, revisão e até esse exercício de mea-culpa são importantes. É preciso reconstruir a base para o país ter uma alternativa”, defendeu.

O presidente interino, que assumiu o cargo após o afastamento do mineiro Aécio Neves, falou no sentido de minimizar os problemas internos do partido. Uma parte dos tucanos pede que ele seja substituído. “Quando nós falamos de problemas na política, não é só no PSDB, é até menos no PSDB”, afirmou ele.

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Ao ser questionado sobre as possíveis candidaturas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito da capital paulista, João Doria, Tasso elogiou ambos, mas ressaltou que se houver mais de um nome posto na disputa interna, o PSDB fará prévias entre fevereiro e março de 2018.

“Sem dúvida nenhuma, o governador Alckmin e o prefeito Doria são quadros notáveis. Um é governador de São Paulo e outro prefeito de São Paulo, que por si só, são candidatáveis à Presidência da República. Só que podem aparecer outros candidatos daqui para lá”, afirmou senado.

Se houver um impasse, a solução ocorrerá nas prévias, ressaltou. “Se isso acontecer, nós estamos propondo entre fevereiro e março prévias dentro do partido”, disse ele, lembrando que vários fatores interferirão na escolha do nome indicado pelo PSDB. As informações são da assessoria de imprensa do PSDB.

Tasso encerrou a entrevista esclarecendo quais elementos devem ser considerados na indicação de um candidato tucano às eleições de 2018. “Eu acho que os números de pesquisas vão ser importantes, mas a credibilidade interna dentro do partido, o programa que o candidato vai defender, também vai ser muito importante”, destacou.

Reforma Política

Em outra entrevista, concedida na tarde desta terça-feira no Senado Federal, Tasso defendeu o modelo do financiamento privado de campanhas, e não um fundo com recursos públicos para bancar os candidatos – como chegou a ser aprovado em comissão da Câmara dos Deputados.

“Eu acho que é absolutamente inaceitável qualquer fundo que tire dinheiro do orçamento e de projetos importantes, ainda mais nessa crise que a gente está vivendo. Não o financiamento privado do jeito que era, mas com novos regulamentos e limitações bem mais duras”, afirmou.

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