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O antes e o depois das bancadas após o impeachment de Dilma

Diante da crise que se instalou no país, forças políticas se reposicionaram ao longo do ano de 2016 e também depois dele

O antes e o depois das bancadas após o impeachment de Dilma
Notícias ao Minuto Brasil

09:50 - 01/09/17 por Notícias Ao Minuto

Política Dança

A crise política que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff se refletiu na composição das bancadas partidárias do Senado ao longo do ano de 2016 e também depois dele.

O PT, partido de Dilma, entrou no ano do impeachment com a segunda maior bancada do Senado – 13 representantes – mas sofreu quatro baixas ao longo do processo e do seu rescaldo. A principal delas foi o senador Delcídio do Amaral (MS), preso em 2015 quando era líder do governo, e cassado no início de 2016. Os senadores Walter Pinheiro (BA) e Angela Portela (RR) deixaram o partido, e o senador Donizeti Nogueira (TO), suplente em exercício, devolveu o lugar à titular, Kátia Abreu (PMDB-TO).

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Também aliado da presidente, o PDT foi o partido que mais encolheu nesse período: passou de 6 para 2 senadores, e isso porque contou com uma filiação – a de Angela Portela, no início de 2017. Quase todos os senadores que integravam a bancada no início de 2016 mudaram de ares, deixando como remanescente da formação original apenas Acir Gurgacz (RO). Cristovam Buarque (DF) foi para o PPS, Telmário Mota (RR) para o PTB e Lasier Martins (RS) para o PSD. Zezé Perrella (MG) hoje está no PMDB, após uma passagem de alguns meses pelo PTB. Já Reguffe (DF) deixou o partido e permanece até hoje sem uma legenda.

Já o PMDB, partido do vice e sucessor de Dilma, Michel Temer, engrossou as suas fileiras. Ganhou 4 integrantes desde o início de 2016, sendo 3 novos filiados – Hélio José (DF), Elmano Férrer (PI) e Zezé Perrella (MG) – e um suplente que assumiu o mandato – Airton Sandoval (SP) no lugar de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi nomeado ministro.

Quem também cresceu foi o PSD, que pulou de 3 para 5 senadores com as adesões de José Medeiros (MT) e Lasier Martins (RS).

Em um caso curioso, PSDB – principal partido de oposição à Dilma e da base de Temer – viu muita movimentação de senadores entre 2016 e hoje, sem que isso alterasse o tamanho total da bancada. Ainda no início do ano passado a legenda perdeu Alvaro Dias (PR) para o PV, mas recebeu a adesão de Ricardo Ferraço (ES, ex-PMDB). No início deste ano o senador Eduardo Amorim (SE) trocou o PSC pela bancada tucana. Alguns meses depois, Aloysio Nunes Ferreira (SP) assumiu o Ministério das Relações Exteriores e deu lugar a seu suplente, Airton Sandoval (PMDB).

Mas não foi apenas o impeachment que afetou a dança das cadeiras do Senado. Dois senadores que apoiaram a deposição de Dilma Rousseff já abriram dissidência contra o governo de Michel Temer e inauguraram uma bancada inédita: a do Podemos, nova identidade do PTN – que jamais teve um senador. Os representantes são Alvaro Dias (PR, ex-PSDB e PV) e Romário (RJ, ex-PSB). Com informações da Agência Senado.

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