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Mãe de Geddel vai ao STF e contesta depoimento de ex-assessor à PF

Job Ribeiro Brandão disse ter destruído provas criminais a mando dos irmãos Vieira Lima

Mãe de Geddel vai ao STF e contesta depoimento de ex-assessor à PF
Notícias ao Minuto Brasil

19:05 - 21/11/17 por Notícias Ao Minuto

Política Manifestação

Depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter se manifestado, na última sexta-feira (17), contra recurso apresentado por Geddel Vieira Lima, em que pedia a revogação da sua prisão preventiva, a mãe do ex-ministro, Marluce Quadros Vieira Lima, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) afirmando que o ex-assessor Job Ribeiro Brandão afirmou “inverdades” em seu depoimento à Polícia Federal.

Brandão é ex-assessor do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, e foi preso, assim como o ex-ministro, em setembro último, após a apreensão feita pela Polícia Federal (PF), de R$ 51 milhões, dentro de um apartamento em Salvador (BA). 

No depoimento, Brandão contou que, a pedido dos irmãos e da mãe deles, auxiliou na destruição de documentos, e que recebia dinheiro  do ex-ministro para contar,  na casa de Marluce.

De acordo com informações do portal G1, na manifestação enviada ao STF, ela também disse estar à disposição para prestar esclarecimentos, “a fim de restabelecer a verdade”.

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Em documento encaminhado ao ministro Edson Fachin, o vice-procurador-geral Luciano Maia argumentou que a manutenção da prisão é necessária para preservar a ordem pública e assegurar o cumprimento da lei penal. As informações são da Assessoria de Comunicação da PGR.

O caso, inicialmente investigado na primeira instância, foi deslocado para o Supremo, após o surgimento de indícios da participação de Lúcio Vieira Lima na prática do crime.

Na recomendação, o MPF rebate os argumentos da defesa do ex-ministro, sustentando a legalidade das duas decisões que determinaram a prisão preventiva do político, em um intervalo de dois meses. Frisa, ainda, a existência de provas segundo as quais o ex-ministro manteve práticas delitivas até o dia 27 de outubro. 

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