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Sem Cristiane, governo decide manter interino no Trabalho até março

Michel Temer se reuniu com líderes do PTB, nesta quarta-feira (21), para tratar do impasse na pasta

Sem Cristiane, governo decide manter interino no Trabalho até março
Notícias ao Minuto Brasil

12:29 - 21/02/18 por Notícias Ao Minuto

Política Ministério

O atual secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Helton Yomura, que é filiado ao PTB, deve permancer interinamente à frente da pasta, pelo menos até março. A decisão foi tomada pelo governo federal, diante do impasse do partido em indicar um nome para o lugar da deputada Cristiane Brasil, filha do presidente da sigla, Roberto Jefferson.

O presidente Michel Temer, que nesta quarta-feira (21) se reuniu com o próprio Jefferson e com o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, achou melhor aguardar a reforma ministerial, que ocorrerá exatamente entre março e abril, para anunciar o novo nome. É nesta época que os atuais ministros deverão deixar os cargos, para concorrer nas eleições de outubro.

Já para o lugar de Yomura, segundo o blog do Valdo Cruz, no portal G1, o PTB deve indicar Leonardo Arantes, sobrinho de Jovair Arantes.

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Na tarde de ontem (20), o presidente do partido usou suas redes sociais para justificar a desistência de indicar o nome de Cristiane Brasil. "Diante da indecisão da ministra Cármen Lúcia em não julgar o mérito neste 1º semestre, o PTB declina da indicação da deputada Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho", escreveu Roberto Jefferson.

"A decisão do partido visa proteger a integridade de Cristiane e não deixar parada a administração do ministério. Agradecemos ao presidente Michel Temer e aos companheiros do partido pelo apoio e respeito com Cristiane Brasil durante esse período de caça às bruxas", completou Jefferson.

O governo trava há quase dois meses uma guerra jurídica com o Poder Judiciário pela nomeação da deputada. Ela foi impedida de assumir pela primeira instância federal por condenações na área trabalhista.

A suspensão foi mantida pela segunda instância e, posteriormente, pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que revogou decisão do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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