Equipe de Temer vê estrago político 'sem volta' após Operação Skala
Governistas avaliam que a revogação da prisão de amigos do presidente reduz tensão, mas não reverte imagem negativa do emedebista, diz coluna
© Marcos Corrêa/PR
Política Bastidores
O núcleo próximo ao presidente Michel Temer recebeu com alívio a notícia da revogação da prisão dos envolvidos na Operação Skala, na noite deste sábado (31). No entanto, de acordo com o blog de Voldo Cruz, do G1, a avaliação de assessores do emedebista é a de que o desgaste político causado pelas detenções não tem volta e prejudica as pretensões de Temer de disputar um novo mandato.
Para os assessores do presidente, a única prisão que poderia ser justificável seria a do coronel João Batista Lima Filho, porque ele vinha evitando prestar depoimento nos últimos nove meses. O militar manteve decisão de não depor.
+ Planalto confirma novos ministros da Saúde e dos Transportes
O Palácio do Planalto permanece com a mesma visão manifestada em nota divulgada na sexta-feira (30), de que a Operação Skala pretenderia "tirar da disputa política" o presidente Michel Temer.
Neste domingo (1º), o presidente vai prosseguir costurando acordos para sua reforma ministerial na busca de reorganizar sua base aliada e evitar, por exemplo, a autorização de uma eventual terceira denúncia contra ele na Câmara dos Deputados.