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Governador de SP defende chapa com Alckmin e Barbosa para a presidência

Márcio França disse que pretende convencer seu partido, o PSB, sobre a aliança, até as convenções de julho

Governador de SP defende chapa com Alckmin e Barbosa para a presidência
Notícias ao Minuto Brasil

11:27 - 16/04/18 por Folhapress

Política Articulação

O governador de São Paulo Márcio França (PSB) defendeu a formação de uma chapa entre Geraldo Alckmin, de quem é sucessor, e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) para a Presidência. Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta segunda-feira (16), França disse que pretende convencer seu partido até as convenções de julho, nas quais são oficializados os nomes para as eleições, a unir os dois nomes.

"Quem sabe até lá não convenço o nosso partido de trabalhar para o Alckmin e quem sabe encontrar um jeito de juntar a figura importante, carismática do ex-ministro Joaquim Barbosa ao governador Alckmin. Seria uma grande chapa, fabulosa. Juntaria uma pouco da novidade, a altivez, altitude moral do Joaquim Barbosa -que não é um político, mas é muito querido-com Alckmin.

Questionado se trabalha para que Barbosa -que aparece no Datafolha com 10% das intenções de voto- seja vice de Alckmin, o governador afirmou: "Eu trabalho pelo Brasil", destacando que deseja ver os números alcançados no estado em diferentes áreas no restante do país.

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França comentou os números da pesquisa Datafolha na disputa pela Presidência, que mostram o tucano alcançando apenas 8% do eleitorado. "Me parece injusto. Convivi com esse moço por sete anos e posso garantir que nunca convivi com alguém tão idôneo. Exemplar e rigoroso com ele próprio. Quando as pessoas pedem por alguém ser correto, esse alguém é o Alckmin. Gostaria muito que São Paulo reconhecesse Alckmin como o melhor candidato", afirmou.

O governador disse que Alckmin é prejudicado pela indefinição de alianças partidárias, mas fez questão de afirmar várias vezes que o pré-candidato do PSDB é aquele que apresenta as qualidades que o Brasil precisa: segurança e estabilidade.

Sobre a possibilidade do ex-prefeito João Doria tentar se colocar como candidato à Presidência, França voltou a dizer que seu rival na disputa pelo governo do estado não tem palavra. "Quem não tem palavra, pode tudo", disse. Segundo ele, Doria não pode ficar especulando, pois isso é ruim para Alckmin.

Chamado por Doria de "Márcio Cuba", o governador chamou a atitude de criancice e disse não ter problemas com ele, mas com o fato de não ter cumprido o mandato de prefeito para o qual foi eleito. França disse ter ido à casa do tucano e dito a ele que sua situação era frágil.

Ao comentar os dados do Datafolha para o governo do estado, que o mostram com 8% das intenções de voto, atrás de Doria e Paulo Skaf (MDB), França disse que achou um "excelente começo", chamando atenção para o fato da mesma pesquisa mostrar que ele é conhecido por uma pequena parcela do eleitorado. "Se 9% me conhecem e 8% votam em mim, é quase um fenômeno", afirmou.

O governador mencionou disputas anteriores e se mostrou otimista sobre a perspectiva de crescimento conforme a população o conhecer. "Se tenho a menor rejeição, mais tempo de rádio e televisão no programa eleitoral porque tenho mais partidos que me apoiam, e 80% dos prefeitos do interior me apoiando, é possível que eu cresça. Ainda não sei quanto", declarou.

SEGURANÇA

França também respondeu a questionamentos dos ouvintes sobre a discussão em torno da transferência da Polícia Civil da alçada da Secretaria da Segurança Pública para a pasta da Justiça. O governador disse que a mudança dependerá dos integrantes da categoria e da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Sobre a declaração após tomar posse de que a polícia poderia ser mais eficiente se não atendesse a tantas brigas domésticas, França disse que não se referia a "brigas de casal", exemplificando que a PM é chamada para resolver desde brigas no bar a crises de esquizofrenia e problemas de usuários de drogas com a família, o que na avaliação dele expõe o policial desnecessariamente. O governador defende que esses casos sejam direcionados para agentes sociais, que fariam o trabalho de modo mais apropriado.

França defendeu ainda a ampliação do acesso de jovens ao ensino universitário por meio de cursos à distância, uma marca que pretende deixar caso reeleito, e anunciou que o governo fará macroanel por fora do Rodoanel. Com informações da Folhapress.

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