O ex-governador de Minas Eduardo Azeredo disse se sentir decepcionado e injustiçado após a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que, nesta terça-feira (22), rejeitou seus embargos de declaração, decidindo pelo cumprimento da pena de 20 anos de prisão a que ele foi condenado.

"Evidentemente que tenho um sentimento de muita decepção. Foi muita injustiça, contra as provas que estão no processo. As provas me inocentam. Na verdade, foi uma compensação que começou lá atrás com o nome de mensalão. Colocaram o nome de mensalão (mineiro) para compensar o mensalão do PT. Aqui em Minas nunca teve mensalão. O que houve aqui foi um processo, um problema eleitoral, que foi levantado. Então, a compensação já começou lá atrás", afirmou o ex-governador, ao jornal Estado de Minas.

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Azeredo se reuniu com seus advogados na noite de ontem para decidir o que fará. A defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de reverter a decisão da segunda instância.

O mandado de prisão contra o ex-governador já chegou à Polícia Civil de Minas Gerais segundo informações do Fórum Lafayette, a primeira instância da Justiça estadual, que também já recebeu o mandado.