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Tucanos querem aproveitar estagnação em pesquisa para minimizar pressão

A quatro meses da eleição, Geraldo Alckmin marcou 7% das intenções de voto no levantamento do Datafolha divulgado neste domingo (10)

Tucanos querem aproveitar estagnação em pesquisa para minimizar pressão
Notícias ao Minuto Brasil

06:08 - 11/06/18 por Folhapress

Política Datafolha

Tucanos querem aproveitar o quadro de estagnação geral dos pré-candidatos à Presidência para minimizar a pressão interna sobre o nome do PSDB para a disputa, Geraldo Alckmin (SP).

A quatro meses da eleição, o ex-governador de São Paulo marcou 7% das intenções de voto no levantamento do Datafolha divulgado neste domingo (10).

A intenção do núcleo da campanha tucana é mostrar para aqueles que reclamam internamento do desempenho de Alckmin que o cenário não sofrerá alterações até o início da propaganda na TV, em 31 de agosto.

Um dos principais aliados do pré-candidato ponderou que nem a crise das últimas semanas, provocada pela paralisação dos caminhoneiros, mexeu nos indicadores eleitorais e que não há previsão de nenhum fato novo para alterar o cenário nos próximos meses.

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Em abril, data da pesquisa anterior, Alckmin oscilava entre 6% e 8% em todos os cenários levantados pelo instituto. Agora, oscila entre 6% e 7%, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede). Ele empata com Ciro Gomes (PDT) apenas no cenário com Lula. Sem o petista, ele fica trás de Ciro nos demais.

"Não há motivo para as curvas se mexerem. Ninguém tem ferramenta para sensibilizar a massa. O brasileiro, a maioria esmagadora do eleitorado, não está nem aí para a eleição neste momento. Temos uma crise econômica aguda ainda que interfere no cotidiano da população. Há uma mistura de revolta com o que a Lava Jato revelou, desalento e desesperança. Mas o cidadão médio está preocupado em ter auxílio, melhorar no trabalho, achar emprego, jogar pelada no fim de semana. Eleição não está no cardápio de 90% dos brasileiros", ponderou o deputado Marcus Pestana (MG), secretário-geral do PSDB.

Agora, além de cuidar das alianças nos estados, o partido também tenta costurar apoios para a disputa nacional. Na semana passada, lançaram um manifesto em que pregam a unidade do "polo democrático".

Em outras palavras, reforçam o discurso de que a pulverização de candidaturas do chamado centro político é prejudicial. A maioria das candidaturas do polo não sai do 1% das intenções de voto, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB).

O PSDB tenta conquistar o apoio do DEM, aliado histórico com quem mantém alianças regionais. O partido de Rodrigo Maia, no entanto, ainda mantém a candidatura nacional, embora, ciente de que ela não irá até o final, conversa com partidos como PSDB e PDT.

Alckmin diz já ter apoio de cinco partidos, mas não revela quais. Nos últimos dias, o tucano esteve no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia e Espírito Santo. Neste domingo, vai a Sergipe participar da Festa do Caminhoneiro. Com informações da Folhapress. 

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