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Conheça o Príncipe Luiz Philippe, possível vice de Bolsonaro

Príncipe Luiz Philippe é fundador de um grupo antipetista durante o processo de impeachment de Dilma e filiado ao PSL

Conheça o Príncipe Luiz Philippe, possível vice de Bolsonaro
Notícias ao Minuto Brasil

15:15 - 04/08/18 por Folhapress

Política Eleições

A advogada Janaina Paschoal desistiu da vaga de vice-presidente na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto. Em rede social, afirmou que não teria condições familiares de se mudar para Brasília, em caso de o candidato ser o vencedor da eleição deste ano. Com isso, o posto deverá ser ocupado pelo príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança, também do PSL como Janaina.

"Peço desculpas ao Brasil e prometo, esteja onde estiver, com ou sem cargo, continuar lutando por um país livre", afirmou a advogada, coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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O príncipe Luiz Philippe deverá ser anunciado oficialmente na convenção estadual do PSL de São Paulo, neste domingo (5). Fundador do grupo antipetista Acorda Brasil durante o processo de impeachment de Dilma, ele é filiado ao partido de Bolsonaro.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1969, o príncipe é descendente dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II, mas não faz parte da linha sucessória direta da Casa Imperial Brasileira, apeada do poder em 1889 pelos militares que, ironicamente, são o grupo de origem de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.

Possível vice pelo PSL se formou em administração de empresas na FAAP e é mestre em Ciências Políticas pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Ele fez carreira em empresas do mercado financeiro, também no país norte-americano. 

Luiz Philippe é autor do livro "Por que o Brasil É Um País Atrasado? - O Que Fazer Para Entrarmos de Vez no Século XXI", de 2017 (foto). O príncipe é casado e pai de um filho.

Ele já se colocou à disposição para ocupar a vice, também disputada pelo PRTB de Levy Fidelix, que ofereceu o general da reserva Hamilton Mourão.

Na sexta (3), Bolsonaro afirmou que o vice seria obrigatoriamente do PSL, descartando assim o militar. Ainda estava no páreo o primeiro e único astronauta brasileiro, Marcos Pontes, mas seu nome perdeu força.

Antes, o candidato foi frustrado na sua intenção de ter na chapa outro general da reserva, Augusto Heleno, mas ele estava filiado ao PRP e não houve acordo com as lideranças da sigla nanica.

Apesar da definição, o clima no partido de Bolsonaro é de beligerância. Os principais conselheiros do deputado têm reclamado da preponderância de Gustavo Bebianno sobre estratégias de Bolsonaro. Assessor e advogado do deputado, Bebianno assumiu interinamente a presidência do PSL neste ano. Com informações da Folhapress.

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