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'Modelo de promoção militar deveria ser seguido pelo setor público'

Opinião foi dada pelo chefe do Estado Maior do Exército, general Paulo Humberto Cesar de Oliveira, durante evento

'Modelo de promoção militar deveria ser seguido pelo setor público'
Notícias ao Minuto Brasil

07:45 - 07/12/18 por Estadao Conteudo

Política Opinião

Em seu discurso de saudação aos generais promovidos, o chefe do Estado Maior do Exército, general Paulo Humberto Cesar de Oliveira, afirmou nesta quinta-feira, 6, que os critérios de promoção na carreira militar são um exemplo que deveria ser seguido pelo setor público. Para ele, a "forma criteriosa" usada pelas Forças Armadas para promover seus militares, baseado na "meritocracia", "competência", "serve de modelo para a administração pública".

"Num momento em que a sociedade brasileira exige de suas lideranças comportamento ético e comprometimento com os interesses comuns", afirmou o chefe do Estado Maior do Exército. O presidente eleito Jair Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, montou um Ministério com generais e outros oficiais das Forças Armadas, que estão em postos-chave do primeiro escalão.

Ao citar o processo de escolha dos novos generais pelo Alto Comando do Exército, Oliveira afirmou que é levado em conta os que tem "mente aberta e visão pragmática".

"Que analise as situações com objetividade e sem preconceitos, e que tome decisões que preservem os interesses da Força, sem desconsiderar as complexidades dos cenários atuais", disse.

A fala do general serve para justificar os critérios hoje adotados pelo presidente eleito na escolha de seu ministério. Além do seu vice-presidente, general Hamilton Mourão, entre os 21 ministros já escolhidos por Bolsonaro, seis deles ou são oficiais-generais quatro estrelas ou foram das Forças Armadas e tiveram formação militar.

Isso, sem contar o segundo escalão, que tem outros generais já estão designados.

O chefe do Estado Maior, se referindo, indiretamente, aos diversos e seguidos empregos das Forças Armadas em vários Estados e em diferentes situações, salientou que "a prontidão deixou de ser uma exceção e passou a ser uma normalidade". Antes, destacou que os promovidos, "são generais de tempos de informações imediatas e de mudanças constantes, de tempos que os desafiam a estar permanentemente contextualizados e continuamente atualizados". Para ele, o general de hoje também precisa ter "as relações institucionais incorporadas às suas rotinas e que busque laços harmoniosos e produtivos com as autoridades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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