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Oposição critica decisão de Marco Aurélio que pode soltar Lula

Deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) chamou a decisão de "um grande golpe" na Operação Lava Jato

Oposição critica decisão de Marco Aurélio que pode soltar Lula
Notícias ao Minuto Brasil

15:59 - 19/12/18 por Folhapress

Política Repercussão

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode beneficiar o ex-presidente Lula (PT) gerou reações imediatas na oposição e no Judiciário.

O magistrado atendeu nesta quarta-feira (19) a uma demanda do PC do B e determinou a soltura de todos os presos após condenação em segunda instância. A defesa de Lula já entrou com pedido de liberdade para ele.

+ Defesa entra com pedido de liberdade de Lula após decisão do STF

+ Em 8 meses, Lula só apareceu publicamente duas vezes 

Futuro ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) disse que a medida trará "consequências trágicas".

"Respeito a decisão do ministro, mas as consequências serão trágicas para a credibilidade da Justiça brasileira e para a luta contra a corrupção", escreveu Terra nas redes sociais.

Uma das principais aliadas de Bolsonaro, a deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) chamou a decisão de "um grande golpe" na Operação Lava Jato e na Justiça "ao apagar das luzes" do STF.

"Lamento, Marco Aurélio, lutar esses termos com o senhor, mas [o senhor] está lambendo as botas do PC do B e do PT", afirmou Joice nas redes sociais. A decisão do magistrado atendeu a um pedido do PC do B.

"Como é que a gente vai dizer que o STF não é uma vergonha?", disse ela, pedindo que o ato seja suspenso imediatamente. "Crime de lesa-pátria. Marco Aurélio tem que ser arrancado do STF."

Em mensagem no Twitter nesta tarde, sem mencionar diretamente o episódio, o juiz Marcelo Bretas, responsável pelo braço da Lava Jato no Rio, afirmou: "O Brasil está mudando, rapidamente e para melhor. Lamentavelmente essa mudança não é instantânea. Assim, ainda por algum tempo, haveremos de conviver com forças retrógradas, comprometidas com o modelo superado".

Integrantes do Ministério Público Federal, inclusive os procuradores que fizeram ou fazem parte das forças-tarefas da Lava Jato, também se manifestaram contra a medida. Com informações da Folhapress.

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