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Governo tenta acordo para aprovar Orçamento antes do final do ano

Governo tenta acordo para aprovar Orçamento de 2015 antes do final do ano

Governo tenta acordo para aprovar Orçamento antes do final do ano
Notícias ao Minuto Brasil

11:44 - 10/12/14 por Agência Brasil

Política Política no Brasil

Diante das últimas declarações no Congresso Nacional alertando sobre prazo apertado para que os parlamentares votem o Orçamento de 2015 antes do recesso parlamentar que começa a partir de 23 de dezembro, a base aliada ao governo tenta fechar um acordo para concluir o projeto de Lei Orçamentária para 2015 (LOA) ainda este ano.

Ao contrário do que previu o relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 (LDO - PLN 3/2014), senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao afirmar que a LOA só seria apreciado em março do ano que vem, o relator da própria matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que não é “interessante” deixar o orçamento para a próxima legislatura.

“Já tivemos aqui [na Comissão Mista de Orçamento (CMO)] diversos momentos com prazos curtos e por acordo vencemos essas etapas”, apelou a outros deputados e senadores do colegiado. A proposta de Jucá é que a comissão vote, ainda pela manhã, o relatório da receita, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que integra a LOA para que ele possa apresentar o relatório premilinar do orçamento do próximo ano.

“Meu relatório está pronto há quatro semanas mas aguardo o relatório da receita. Só posso entregar com o balanço final da receita”, explicou. Com a apresentação do texto preliminar, os parlamentares teriam algumas horas para análise e votar na noite de hoje (10).

Parlamentares da oposição declararam, “como gesto de disposição de diálogo”, que aceitariam o acordo para votar o relatório da receita, mas sem garantir a votação do relatório preliminar da LOA. Duas condições foram impostas pela oposição que cobrou a inclusão clara do Orçamento Impostivo na LDO do próximo ano, tornando obrigatória a destinação de parte do orçamento para emendas parlamentares, e a proibição do uso do duodécimo para gastos com investimentos. O recurso só poderia ser usado pelo governo para custeio, como pagamento de pessoal.

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