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Irritada com vazamento da delação de Palocci, Gleisi cobra Moro

No Twitter, a presidente do PT reclamou da PF e do ministro da Justiça

Irritada com vazamento da delação de Palocci, Gleisi cobra Moro
Notícias ao Minuto Brasil

15:14 - 20/01/19 por Notícias Ao Minuto

Política Twitter

Após vazamentos de mais trechos da delação premiada de Antonio Palocci implicando Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann foi até o Twitter reclamar sobre a Polícia Federal e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

De acordo com o jornal O Globo, Palocci teria dito à PF que entregou dinheiro em espécie para o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Os repasses teriam sido feitos no avião presidencial em caixas de uísque. O ex-ministro teria assumido ter levado R$50 mil em espécie para o então presidente no Terminal da Aeronáutico em Brasília.

O depoimento foi prestado após a homologação da delação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Trechos já tinham sido divulgados em setembro, poucos dias antes do 1º turno das eleições presidenciais.

Pelo Twitter, Gleisi voltou a descredibilizar as acusações de Antonio Palocci, classificando-as como "velhas mentiras". Ela ainda apontou suposta coincidência com o timing da revelação, já que ontem uma investigação do Jornal Nacional apontou para suposto esquema de repasses suspeitos pelo motorista Fabrício Queiroz tendo como beneficiário o senador eleito Flávio Bolsonaro.

Médico, Antonio Palocci foi ministro da Fazenda de Lula até março de 2006, quando deixou o cargo após a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, testeminha de acusação contra o político na CPI dos Bingos. Ele voltou ao governo ao ser convidado por 2011 para chefiar o ministério da Casa Civil de Dilma, pedindo demissão meses depois por ser acusado de enriquecimento ilícito.

Palocci foi condenado por Sérgio Moro a 12 anos e dois meses de reclusão após a Operação Omertà, um desdobramento da Lava Jato. Ele, porém, teve a pena reduzida após homologação de delação premiadapelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e teve o pedido de prisão domiciliar aceito em novembro do ano passado. Com informações do Sputnik Brasil.

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