Meteorologia

  • 17 ABRIL 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Bolsonaro concederá indulto a condenados com doenças graves

Ao longo da campanha eleitoral e no período do governo de transição, Bolsonaro foi crítico à concessão pelo Executivo de indultos

Bolsonaro concederá indulto a condenados com doenças graves
Notícias ao Minuto Brasil

19:15 - 08/02/19 por Folhapress

Política Governo

O presidente Jair Bolsonaro vai assinar nesta sexta-feira (8) um indulto para pessoas condenadas que tenham doenças graves ou terminais.

A informação foi divulgada pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, em entrevista no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro está internado.

A decisão de assinar o texto foi antecipada pela Folha de S.Paulo em janeiro.

O texto teve participação do ministro da Justiça, Sergio Moro, e é internamente chamado de "indulto humanitário". 

+ Receita vai apurar abertura de investigação sobre Gilmar

Ao longo da campanha eleitoral e no período do governo de transição, Bolsonaro foi crítico à concessão pelo Executivo de indultos.

Ele chegou a dizer que se o ex-presidente Michel Temer concedesse o benefício em 2018, esse seria o último.

Questionado sobre se houve uma mudança no pensamento do presidente em relação ao tema, Rêgo Barros negou.

+ Alcolumbre deve barrar CPI para investigar tribunais superiores

"Daquele momento para agora foi uma evolução de análise e eu não diria que mudança de posição, houve amadurecimento de posição", afirmou.

Em dezembro, Temer desistiu de última hora de conceder o benefício, que é uma espécie de perdão de pena, geralmente concedido todos os anos, em período próximo ao Natal. 

A prática está prevista na Constituição como atribuição exclusiva do presidente da República.

O ano passado foi o primeiro sem o indulto desde a redemocratização.

A edição do texto que concede perdão a condenados tornou-se uma polêmica especialmente devido à versão assinada por Temer em 2017, que incluiu entre os beneficiários os condenados por corrupção. 

O texto do ex-presidente naquele ano dava liberdade para aqueles que tivessem cumprido um quinto da pena exigido, nos casos de crimes sem violência ou grave ameaça. Com informações da Folhapress.  

Leia também: No Twitter, Bolsonaro publica foto sem sonda nasogástrica

Campo obrigatório