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Bebianno diz que Carlos Bolsonaro ‘fez macumba psicológica no pai’

O ex-ministro concedeu entrevista à rádio “Jovem Pan” e falou sobre sua saída do governo

Bebianno diz que Carlos Bolsonaro ‘fez macumba psicológica no pai’
Notícias ao Minuto Brasil

19:41 - 19/02/19 por Notícias Ao Minuto

Política Governo

Gustavo Bebianno abriu o jogo sobre sua saída do governo Jair Bolsonaro. Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta terça-feira (19), o ex-ministro da Secretaria-Geral da República deixou claro que Carlos Bolsonaro, filho do presidente, foi o grande responsável pela crise que culminou com a exoneração dele.

A manifestação de Bebianno acontece após a revista "Veja" divulgar uma intensa troca de mensagens entre o ex-ministro com o presidente.

“Carlos tem uma agressividade fora do normal. No Rio de Janeiro ele é conhecido como destruidor de reputações. As pessoas têm medo de confrontar.  Diversas vezes o Carlos me agrediu, direta ou indiretamente, ele usa muitas vezes o perfil de outras pessoas para fazer”, disse Bebianno.

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“Carlos não mede as consequências de seus fatos. Como você vai a público e chama uma pessoa de mentirosa?”, questionou o agora ex-ministro.

“A Folha [o jornal 'Folha de S. Paulo] vive produzindo matérias contra a família Bolsonaro. Como a família Bolsonaro rebate? Fake news. Em nenhum momento se entra no mérito da matéria. No meu caso, o que foi feito quando a Folha fez a matéria? Fui julgado”, acrescentou o ex-ministro, que disse ainda respeitar Jair Bolsonaro.

“Continua sendo o meu presidente. Tem meu respeito, meu afeto e meu amor. Mas como ser humano, não é perfeito”, afirmou, reforçando que o filho Carlos é o grande problema do pai.

“(Carlos) fez macumba psicológica na cabeça do pai”, acrescentou.

“Eu fui demitido pelo Carlos Bolsonaro”, afirmou.

Sobre o caso envolvendo laranjas, Bebianno disse que tem plena confiança no atual presidente do PSL, Luciano Bivar: "Não me pareceu desde o início que Bivar tenha atuado em benefício próprio", disse, destacando ainda que Bivar é "bem-sucedido" e que não tentaria uma manobra em uma candidatura "tão visível quanto foi a do atual presidente". "Eu confio no deputado e acredito que tenha agido de acordo com a lei".

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