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Porta-voz da Presidência evita comentar acusações contra ministro

Quando lhe foi perguntado se a revelação do caso aumentava a pressão sobre Álvaro Antônio, que controlava o diretório do PSL em Minas Gerais durante as eleições, o porta-voz disse que a questão deveria ser feita ao ministro do Turismo

Porta-voz da Presidência evita comentar acusações contra ministro
Notícias ao Minuto Brasil

22:40 - 19/02/19 por Folhapress

Política Turismo

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo Barros, se esquivou nesta terça-feira (19) de comentar as acusações de uma ex-candidata a deputada estadual pelo PSL que, em entrevista à Folha de S.Paulo, disse que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, sabia de um esquema de lavagem de dinheiro público patrocinado pela sigla em Minas Gerais.

Quando lhe foi perguntado se a revelação do caso aumentava a pressão sobre Álvaro Antônio, que controlava o diretório do PSL em Minas Gerais durante as eleições, o porta-voz disse que a questão deveria ser feita ao ministro do Turismo.

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"Com relação à questão que toca o nosso ministro do Turismo, eu vos peço que encaminhem a pergunta à sua assessoria de imprensa", disse Rêgo Barros.

Depois, após ser indagado se o presidente Jair Bolsonaro (PSL) havia conversado com Álvaro Antônio sobre o assunto, Rêgo Barros disse não saber se esse contato ocorreu.

"Não tenho informação sobre contato do nosso presidente com ministro do Turismo", disse o porta-voz.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira (19), a professora aposentada Cleuzenir Barbosa afirmou ter havido um esquema de lavagem de dinheiro pelo PSL em Minas Gerais. Ela foi candidata a deputada estadual nas eleições de outubro.

"Era o seguinte: nós mulheres iríamos lavar o dinheiro para eles. Esse era o esquema. O dinheiro viria para mim e retornaria para eles", afirmou Cleuzenir.

A professora afirma ter sofrido pressão de dois assessores de Álvaro Antônio para devolver R$ 50 mil dos R$ 60 mil que recebeu do fundo eleitoral do PSL.

Ela diz ter relatado o caso a pelo menos quatro assessores de Álvaro Antônio, na época deputado federal e candidato à reeleição, e ter tentado falar diretamente com ele, mas que nada foi feito.

A Folha de S.Paulo tem publicado reportagens mostrando uso de dinheiro público do PSL em candidaturas de laranjas, com mulheres que tiveram votação inexpressiva e quase nenhum sinal efetivo de que tenham realizado campanha.

No caso de Minas, a verba foi liberada formalmente pelo então presidente nacional da sigla, Gustavo Bebianno, demitido do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência nesta segunda-feira (18) em decorrência da crise política após as revelações. Com informações da Folhapress.

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