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Moro diz não ter medo de novas divulgações do 'The Intercept'

Moro voltou a afirmar que não se lembra de mensagens trocadas há dois ou três anos

Moro diz não ter medo de novas divulgações do 'The Intercept'
Notícias ao Minuto Brasil

17:30 - 05/07/19 por Estadao Conteudo

Política Mensagens

O ministro da Justiça Sérgio Moro disse nesta sexta-feira, 5, que não tem medo sobre o que, eventualmente o site The Intercept Brasil poderá divulgar, após ser questionado sobre matéria divulgada nesta manhã pela revista Veja, que traz supostos diálogos entre Moro, enquanto Juiz, e procuradores da República.

Moro pediu para que o site apresente todas as mensagens, o que acha, contudo, "ser eticamente reprovável", mas reiterou que se as mensagens não tiverem adulterações, ele tem convicção que agiu dentro da legalidade.

Moro voltou a afirmar que não se lembra de mensagens trocadas há dois ou três anos e que um diálogo tirado do contexto ou a inserção de uma palavra pode alterar teor das mensagens.

O ministro da Justiça disse que não tem mais as mensagens trocadas pelo Telegram e que o aparelho no qual estava instalado o aplicativo não é utilizado desde de 2017.

Moro foi muito aplaudido pela plateia em evento da XP Investimentos, formada essencialmente por agentes do mercado financeiro.

'Erro de procedimento'

Moro também disse que houve um erro de procedimento da revista em não ouvi-lo antes da publicação do texto. "A matéria não dá direito de resposta", afirmou o ministro, que participa nesta manhã de evento organizado pela XP Investimento em São Paulo.

"Não apresentaram as mensagens a mim para que eu pudesse avaliar e explicar", disse o ex-juiz, que reiterou não lembrar das mensagens. "Eu não poderia falar sobre a autenticidade das mensagens, mas posso verificar os fatos", afirmou.

O ministro disse que é preciso checar a autenticidade das conversas, porque as mensagens podem ter sido adulteradas, parcialmente ou totalmente. De acordo com a revista "Veja", Moro foi procurado, mas não quis receber a reportagem, assim como o procurador Deltan Dallagnol.

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