Buraco negro é detectado engolindo uma estrela de nêutrons

A novidade deixou os cientistas entusiasmados e intrigados ao mesmo tempo

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Tech Ciência 20/08/19 POR Notícias Ao Minuto

Um buraco negro que engole uma estrela de nêutrons foi detectado pela primeira vez devido a ondas gravitacionais, anunciaram hoje cientistas. Segundo a investigadora Susan Scott, da Universidade Nacional da Austrália, que participou no trabalho, o buraco negro "comeu" há 900 milhões de anos uma "estrela muito densa", conhecida como estrela de nêutrons, "possivelmente apagando a estrela de forma imediata".

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O evento, que ocorreu à distância astronômica de 8.550 trilhões de quilômetros da Terra, gerou ondas gravitacionais (ondulações na curvatura espaço-tempo) captadas na quarta-feira.

Da Austrália, o telescópio SkyMapper examinou toda a região do espaço onde o fenômeno poderia ter acontecido, mas a equipe de astrônomos não obteve nenhuma "confirmação visual".

Apesar das reticências, os primeiros resultados sugerem "a grande possibilidade" de se tratar de um buraco negro envolvendo uma estrela de nêutrons, o tipo de estrelas mais pequena e densa do Universo que se conhece.

De acordo com Susan Scott, os cientistas nunca detectaram um buraco negro menor do que cinco massas solares nem uma estrela de nêutrons com mais de 2,5 vezes a massa do Sol.

"Com base nesta experiência, estamos muito seguros de que o que acabamos de detectar é um buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons", afirmou, citada pela agência espanhola Efe.

A investigadora e docente da Universidade Nacional da Austrália ressalvou que "existe a pequena mas intrigante possibilidade" de o corpo celeste engolido ser um buraco negro menor do que qualquer outro que se conhece, o que, ainda assim, seria "um prêmio de consolação incrível".

Os buracos negros, localizados no centro das galáxias, são regiões do Universo com uma força gravitacional tão grande que nada deixa escapar, nem mesmo a luz.

Tanto as estrelas de nêutrons como os buracos negros são resquícios muito densos de estrelas mortas, assinala a Universidade Nacional da Austrália em comunicado.

As ondas gravitacionais, detectadas pela primeira vez em 2016, cem anos depois do físico Albert Einstein as ter previsto, acontecem devido a fenômenos de grande violência que geram grandes quantidades de energia, como a explosão de uma estrela ou a colisão de dois buracos negros.

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