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Cientistas criam método que cura dor de garganta com led e em 1 minuto

Procedimento desenvolvido na USP apresentou resultados animadores; pacientes podem se livrar do incômodo em 1 minuto

Cientistas criam método que cura dor de garganta
com led e em 1 minuto
Notícias ao Minuto Brasil

00:59 - 24/10/16 por Notícias Ao Minuto

Tech USP

Uma equipe de pesquisadores da USP de São Carlos, em São Paulo, desenvolveu um método tecnológico que pode acabar com a dor de garganta em 1 minuto, sem dor e sem o uso de antibiótico.

De acordo com o G1, o procedimento também usa a substância curcumina (do açafrão). Os cientistas tiveram êxito nos testes. Entretanto, o método ainda está indisponível para o público, pois ainda não foi autorizado pela Anvisa.

Os testes aconteceram durante três anos e contaram com a participação de 90 adultos, com idades entre 18 e 55 anos. Todos apresentavam infecção na garganta provocada por bactérias.

“O resultado é muito promissor. Com apenas uma aplicação, tivemos um índice de cura acima de 95%. De 90 pacientes, 88 tiveram controle da infecção nas primeiras 24 horas, somente com uma aplicação”, disse à reportagem do EPTV o médico André Giusti, que acompanhou os pacientes.

Daniel Chiafrone, que foi um dos voluntários no teste do método, aprovou. “Eu estava com essa sensação ruim na garganta que é da infecção, uma sensação de que raspa e após um dia aplicada a luz eliminou essa sensação. O importante é que não teve que usar nenhum medicamento”, contou.

O procedimento é feito da seguinte maneira: o paciente com dor de garganta chupa uma bala ou borrifa spray de curcumina na garganta e, logo em seguida, a luz led é aplicada diretamente na garganta. A dor desaparece em cerca de um minuto. O físico Vanderlei Bagnato, da USP, explica como funciona.

“Quando a luz incide sobre essa substância, que já está absorvida pelas bactérias, acontece uma reação oxidativa, que é muito bactericida. É como você queimar as bactérias com fogo. Portanto, toda aquela colônia bacteriana vai à morte, eliminando o foco infeccioso”, diz.

Os pesquisadores planejam realizar mais testes no ano que vem, mas dessa vez também em crianças.

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