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Comissão pretende impulsionar cooperação em ciência com o exterior

Órgão fará circular informações vitais para o aprimoramento das iniciativas em inovação no Brasil

Comissão pretende impulsionar cooperação em ciência com o exterior
Notícias ao Minuto Brasil

12:17 - 10/12/17 por Notícias Ao Minuto

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Os ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, assinaram a portaria que institui a Comissão de Coordenação em Ciência, Tecnologia e Inovação, para aprimorar a cooperação internacional do Brasil. A criação do órgão consultivo interministerial ocorreu na abertura do 2º Seminário sobre Diplomacia e Inovação Científica e Tecnológica: Ação Internacional no Brasil.

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Segundo Kassab, a comissão fará circular informações vitais para o aprimoramento das iniciativas em inovação no Brasil. “A comissão tem pela frente desafios de um mundo que deverá tratar de nanossegurança, bioeconomia, pesquisa embrionária e tantas outras matérias que exigirão posicionamento político, discussão sobre ética e definição de protocolos. Para todo esse complexo arcabouço, a convergência de ações dos nossos ministérios será essencial.”

A Comissão de Coordenação em Ciência, Tecnologia e Inovação terá, entre outras atribuições, a de elaborar as diretrizes das ações governamentais de coordenação entre a diplomacia e a inovação científica e tecnológica. Além disso, deverá apoiar a implementação da rede diplomática brasileira em pesquisa e inovação em postos específicos no exterior e nos escritórios de representação regional do Itamaraty. Será composta por representantes do MCTIC e MRE, além de convidados brasileiros e estrangeiros do setor produtivo, academia, sociedade civil e organismos internacionais.

“Concordamos integralmente com a ampliação e intensificação das parcerias internacionais”, declarou Kassab, ao citar uma série de cooperações com outros países realizadas pelo MCTIC em 2017.

Ele destacou as parcerias com o governo da Argentina em áreas como biomedicina, nanotecnologia e engenharia genética; a “Declaração de Belém”, assinada entre Brasil, Portugal e África do Sul para pesquisa científica nos oceanos; e o 2º Diálogo de Alto Nível Indústria-Ciência-Governo sobre Interações Atlânticas, realizado em novembro, em Florianópolis (SC), com a participação de 11 países, que discutiu a criação do Centro Internacional de Pesquisa do Atlântico (AIR Center).

Transformações

Para o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, a criação da Comissão de Coordenação em Ciência, Tecnologia e Inovação é um mecanismo inovador de apoio à governança das iniciativas internacionais. De acordo com ele, as transformações em curso nos modelos de produção com a chamada indústria 4.0 geram oportunidades e desafios para o país. “É preciso implementar políticas públicas que permitam que a economia brasileira mantenha vantagens competitivas em termos de ciência, tecnologia, inovação, pesquisa e desenvolvimento.”

Aloysio Nunes reforçou que a diplomacia da inovação constitui ferramenta importante para ajudar a integrar o Brasil às cadeias globais de produção mais avançadas. “Queremos que os escritórios regionais do Itamaraty sejam cada vez mais plataformas de facilitação de contatos entre esses ecossistemas domésticos e as principais praças inovadoras no exterior, por meio da nossa rede de consulados e embaixadas.”

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