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Hackers vazam dados cadastrais de 17,9 mil clientes da Netshoes

Vazamento não continha informações sigilosas, como número de cartão de crédito ou senhas

Hackers vazam dados cadastrais de 17,9 mil clientes da Netshoes
Notícias ao Minuto Brasil

19:58 - 14/12/17 por Folhapress

Tech Internet

No começo de dezembro, hackers vazaram os dados cadastrais de 17.908 pessoas, incluindo CPF, RG, endereço e data de nascimento, dizendo que foram retirados do site do Netshoes.

O vazamento não continha informações sigilosas, como número de cartão de crédito ou senhas, mas pode servir para orquestrar golpes e spam com base no endereço dos clientes.

Em nota, a empresa nega que tenha havido uma invasão aos seus sistemas. A Netshoes entrou com um pedido na Justiça para tirar do ar o conteúdo das planilhas, o que foi acatado.

"A companhia reforça que tais dados não incluem informações bancárias, de cartões de crédito, ou senhas de acesso, e reitera o compromisso com a segurança de seus ambientes tecnológicos, a fim de garantir a proteção das informações de sua base de consumidores", diz a Netshoes.

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O banco de dados também pode ser cruzado com outras bases que contenham informações mais críticas, tornando possível a identificação de dados sigilosos dos clientes, diz o advogado Victor Hugo Pereira Gonçalves.

"O Netshoes é responsável pelos dados de seus clientes, e pode ser processado por danos morais e materiais caso aconteça alguma fraude", afirma Gonçalves.

O Marco Civil da Internet, de 2014, determina que empresas não podem fornecer dados a terceiros sem autorização. "Mas poucos entram na Justiça para pedir indenizações em casos assim", diz o advogado.

Advogados e ativistas pleiteiam a aprovação de uma lei que defina o que são "dados pessoais" e introduza punições específicas para casos como esse. Há um projeto de lei de proteção de dados de 2012 que tramita na Câmara dos Deputados.

Bancos de dados com endereços e telefones são usados com frequência no telemarketing. Em outubro, a Folha de S.Paulo teve acesso a um CD com dados de mais de 28 milhões de brasileiros, vendido por até R$ 200 no centro de São Paulo. Com informações da Folhapress.

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