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Vício em videogame será reconhecido como doença mental em 2018

OMS garantiu que dependência será categorizada na Classificação Internacional das Doenças (CID)

Vício em videogame será reconhecido como doença mental em 2018
Notícias ao Minuto Brasil

05:38 - 22/12/17 por Notícias Ao Minuto

Tech CID

O vício em videogames, discutido há alguns anos pela comunidade médica, será reconhecido como transtorno mental em 2018. A Organização Mundial da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (21), que a enfermidade será categorizada na Classificação Internacional das Doenças (CID), a ser publicada em 2018.

O Transtorno do Videogame ocorre, conforme o texto atual, quando jogar "se torna mais importante do que outros interesses da vida e continua/aumenta mesmo com consequências negativas".

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O diagnóstico é confirmado quando o jogador apresenta os sintomas por um período de 12 meses (com exceção de casos extremos). Além da dependência do uso, a duração e a intensidade das "partidas" também influenciam no reconhecimento.

A comunidade médica mundial não é unânime quanto ao Transtorno do Videogame. Um dos mais ferrenhos é o psiquiatra Allen Frances, responsável pela pesquisa do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Nas palavras de Frances,, "bilhões de pessoas ao redor do mundo são viciadas em cafeína por pura diversão ou por um melhor desempenho", defendeu, segundo o site Jovem Nerd. Se esta dependência não é considerada um transtorno, por que o videogame seria, questiona o psiquiatra.

Chefe do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, Vladimir Poznyak atesta que o Transtorno do Videogame pode ter consequências graves para os pacientes. Questionado pela revista New Scientist porque ouso excessivo de outros gadgtes não é catalogado como doença, Poznyak respondeu: "porque não existem estudos suficientes que comprovem os efeitos negativos".

Os estudos aos quais Poznyak se refere atestam que , nos Estados Unidos e na Europa, entre 1% e 5% dos jogadores podem receber o diagnóstico de dependentes. Na Ásia, o índice chega a 10%. Não há estudos reconhecidos pela OMS no Brasil.

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