As agências espaciais dos Estados Unidos, NASA, e da Europa, ESA, querem trazer amostras do solo de Marte à Terra. As duas assinaram, nesta quinta-feira (26), uma declaração de intenção na qual se comprometem a trabalhar em sondas, foguetes e robôs que possibilitem o feito.

Diretor de Exploração Humana e Robótica da ESA, David Parker declarou que, "para um cientista planetário", a chance de trazer de volta amostras de terra puras e cuidadosamente selecionadas do Planeta Vermelho é uma proposta de dar água na boca".

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Parker explicou ainda que as amostras podem ajudar a "reconstruir a história de Marte", bem como responder perguntas sobre o passado do planeta. O diretor também detalhou que a missão é complicada pelo fato de exigir pelo menos três viagens à Marte, além do lançamento de um foguete da superfície do Planeta Vermelho.

A primeira missão será da NASA, com o lançamento do Mars Rovers, em 2020, para coletar e armazenar 31 amostras de terra. A segunda parte será realizada pela sonda ExoMars, da ESA, em 2021. O objetivo é pegar mais solo, a dois metros de profundidade. Os itens coletados serão colocados em um contâiner do tamanho de uma bola de futebol. 

Uma terceira sonda deve pousar em Marte para recolher as amostras anteriores, colocá-las em um foguete que chegue até a órbita de Marte. A quarta e última parte consiste em resgatar o contêiner, em um foguete, e trazê-lo de volta à Terra.