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Brasil lidera no uso de smartphone entre os emergentes, diz pesquisa

Pesquisa global mostra que adoção de celulares inteligentes cresce, mas com desigualdade

Brasil lidera no uso de smartphone entre os emergentes, diz pesquisa
Notícias ao Minuto Brasil

07:02 - 06/02/19 por Folhapress

Tech Pew Research

O Brasil lidera o uso de smartphones entre as economias emergentes. Um relatório divulgado nesta terça-feira (5) pelo Pew Research Center mostra que 60% dos adultos no país têm um smartphone, enquanto 33% têm um aparelho móvel não inteligente e 17% não têm acesso a qualquer tipo de tecnologia móvel. 

Dos países em desenvolvimento, o Brasil se iguala à África do Sul na adoção de smartphones, embora lá o número de cidadãos que não têm celular ou smartphone seja de apenas 6%.

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Elaborada com entrevistas a 30.133 pessoas em 27 países, a pesquisa aponta para o crescimento rápido na adoção de tecnologias móveis, embora ele acompanhe diretamente o índice de desenvolvimento econômico de cada região.

Enquanto uma média de 76% têm smartphones nos países ricos, o número cai para 45% nas economias em desenvolvimento. Nesses lugares, o uso está mais relacionado a pessoas jovens e escolarizadas.

Nos países desenvolvidos, o uso da internet chega a 90%, enquanto nos desenvolvidos ainda gira em torno de 60%. Na mesma comparação, o acesso às redes sociais é de 67% e de 49%.

Na maioria dos emergentes, a diferença entre adultos e idosos na adoção de smartphones cresceu nos últimos anos. No Brasil, o número de pessoas de 18 a 34 anos com smartphones foi de 61% em 2015 para 85% em 2018, enquanto entre adultos com mais 50 anos, foi de 16% para 32%.

A diferença na adoção de smartphones pelo recorte de gênero permanece a mesma no Brasil nos últimos três anos. Em 2015, 38% das mulheres e 43% dos homens tinham smartphone; hoje, o percentual é de 57% e 63%, respectivamente.

Quem destoa desse padrão é a Índia, onde a diferença de gênero cresce. Em 2015, 16% dos homens usavam um celular inteligente, contra 7% das mulheres. O intervalo cresceu para 34% dos homens e 15% das mulheres, 19 pontos percentuais.

O relatório afirma que a educação e o nível de renda desempenham papéis consideráveis na adoção de tecnologia. 

"Em todos os pesquisados, as pessoas com maior nível de instrução e renda são mais propensas a usar a internet. O mesmo acontece com o uso de mídias sociais", dizem os pesquisadores.

O acesso à internet também cresce em economias emergentes, com mais da metade da população conectada. No México e nas Filipinas, o número cresceu de 45% e 34%, em 2015, para 73% e 66%, em 2018.

As redes sociais ainda são um privilégio de países mais riscos. Apenas 49% dos adultos de países emergentes acessa redes como Facebook e Twitter.

O Brasil está acima da média, com 58%, mas perde para Filipinas (59%) e para o México (66%). 

Nas economias avançadas, a liderança fica com Israel (77%), seguido de Coreia do Sul (76%), Suécia (73%) e Holanda (72%). Com informações da Folhapress.

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