Astronautas americanos podem regressar à Lua dentro de cinco anos
Estados Unidos ainda querem que a primeira mulher a pisar na Lua seja norte-americana
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O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, anunciou nesta quarta-feira (27) que, dentro de cinco anos, os Estados Unidos vão enviar novamente um grupo de astronautas norte-americanos à Lua, no qual se inclui uma mulher.
"De acordo com a ordem do Presidente, a política oficial da administração dos Estados Unidos quer promover o regresso dos astronautas norte-americanos à Lua, no prazo de cinco anos", declarou Mike Pence, durante um discurso em Huntsville, Alabama, acrescentando que a primeira mulher a pisar a lua será americana.
A administração de Donald Trump se diz frustrada com os atrasos e os problemas de orçamento do programa da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) para construir a próxima nave espacial SLS, cuja primeira viagem foi recentemente adiada para 2021.
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Mike Pence criticou a "inércia burocrática" da agência espacial e apelou a um "novo estado de espírito", ameaçando que as futuras missões poderão ser entregues a uma estação privada, com foguetões comerciais, caso a Nasa não esteja preparada no prazo estipulado.
"Se as naves privadas são a única forma de levar os astronautas americanos de volta à Lua, então serão lançados foguetões privados", ameaçou.
O responsável pela Nasa, Jim Bridenstine, argumentou que a estação espacial fará o possível para cumprir o prazo estabelecido.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, fez hoje uma série de recomendações ao Presidente Donald Trump que visam melhorar a competitividade do setor espacial dos Estados Unidos, abordando o problema da comunicação entre os satélites e a Terra.
De acordo com um relatório enviado pelo ministério do Comércio, as autoridades federais americanas autorizaram, em novembro passado, que a sociedade espacial 'SpaceX' colocasse 11.943 satélites em órbita destinados a fornecer uma conexão com a internet de alta velocidade para a década de 2020.
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"Uma indústria satélite saudável, com acesso suficiente ao espectro de frequências, é vital para a competitividade mundial (...) dos Estados Unidos", refere-se no relatório.
As declarações dos dirigentes surgem a poucos meses da celebração do 50.º aniversário do primeiro homem a pisar o solo lunar, Neil Armstrong, em junho de 1969. Com informações da Lusa.