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Polícia do Rio identifica três supostos envolvidos em sequestro de helicóptero

Todos são integrantes da facção criminosa Comando Vermelho

Polícia do Rio identifica três supostos envolvidos em sequestro de helicóptero
Notícias ao Minuto Brasil

04:25 - 23/09/21 por Estadao Conteudo

Justiça Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou nesta quarta-feira, 22, ter identificado os dois criminosos que renderam o piloto de um helicóptero, no último domingo, 19, numa tentativa de resgatar um preso que está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (zona oeste). Também foi identificado o suposto autor do plano, que acabou frustrado porque o piloto do helicóptero, que também é policial civil, reagiu e chegou a entrar em luta corporal contra os dois criminosos. Eles acabaram desistindo do plano. Todos são integrantes da facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), quem alugou o helicóptero foi Marco Antônio da Silva, o Pará, gerente de bocas de fumo na favela do Sabão, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), e Khawan Eduardo Costa Silva, que também atua no tráfico de drogas nessa mesma comunidade. Os dois foram reconhecidos pelo piloto e aparecem em vídeos do circuito interno de segurança, enquanto aguardam o abastecimento do helicóptero.

A polícia considera Carlos Vinícius Lírio da Silva, chefe do tráfico na favela do Sabão e detido no presídio Vicente Piragibe, no complexo de Gericinó, como o principal suspeito de ser o mentor do plano de fuga. Ele seria um dos fugitivos - a polícia acredita que outros criminosos poderiam fugir junto com ele.

Segundo a polícia, Pará e Silva exigiram um helicóptero "esquilo", que comportasse cinco passageiros, para fazer o trajeto, o que indica que o plano era resgatar mais de uma pessoa. "Eles queriam uma aeronave de pelo menos cinco lugares. Então, para nós, isso indica que mais de um detento iria fugir", contou o delegado William Pena Júnior, da Draco.

Na noite de terça-feira, 21, a polícia conseguiu localizar o motorista de aplicativo contratado para levar os dois criminosos de Niterói ao heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, na manhã de domingo. O rapaz recebeu R$ 100 pela corrida.

"Encerramos essa primeira fase da identificação dos que participaram do sequestro. Agora vamos partir para a segunda etapa, identificando os alvos e tentando prender todos eles", afirmou Pena Júnior.

"Não há dúvida de que há um mentor e que era um plano do Comando Vermelho. Durante o voo, depois do resgate frustrado, eles queriam que a aeronave pousasse no Complexo da Penha. Depois desembarcam em outra favela da mesma facção (Morro do Castro), em Niterói", disse o delegado.

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