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Após cancelamento de 'Batgirl', 'Besouro Azul' está garantido, diz site

'Besouro Azul' será estrelado pela atriz brasileira

Após cancelamento de 'Batgirl', 'Besouro Azul' está garantido, diz site
Notícias ao Minuto Brasil

16:12 - 10/08/22 por Folhapress

Cultura Cinemas

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Com o cancelamento de "Batgirl", os fãs de Bruna Marquezine e da DC Comics já ficaram preocupados com um possível cancelamento de "Besouro Azul", filme estrelado pela atriz brasileira.

Segundo o The Hollywood Reporter, o primeiro filme de um super-herói latino do estúdio segue em produção e deve ser lançado em agosto de 2023, como prometido.
Na semana passada, a Warner Bros. decidiu cancelar o lançamento de "Batgirl" não apenas dos cinemas, mas também do streaming.

O orçamento inicial do filme era de US$ 80 milhões (R$ 424 milhões), e o valor subiu para cerca de US$ 90 milhões (R$ 478 milhões) com os protocolos de segurança contra a Covid-19.

O filme seria estrelado por Leslie Grace ("Em um Bairro de Nova York") ao lado de astros como J.K. Simmons na pele do Comissário Gordon, Michael Keaton retornando como o Batman e Brendan Fraser, mas nem o valor já investido ou os nomes dos atores envolvidos bastaram para que o estúdio tentasse viabilizar o lançamento do projeto.

Segundo fontes ouvidas pelas revistas Variety e The Hollywood Reporter, o valor era ao mesmo tempo alto demais para o streaming e baixo demais para o cinema.

Apesar de ser um orçamento significativo, o estúdio acredita que não é o suficiente para que o filme crie "o espetáculo visual com o que fãs da DC estão habituados quando compram um ingresso". Ou seja, o resultado visto em exibições-teste não era de um blockbuster de grandes escopos.

A possibilidade de fazer um reinvestimento para aumentar o orçamento e criar tal "espetáculo" também não existe: isso praticamente dobraria o valor, algo que seria inviável para o estúdio no momento.

Mas, então, por que não lançar o filme no streaming? As fontes revelam que o valor seria alto demais para fazer sentido dentro da nova estratégia da HBO Max. A nova liderança da Warner Bros. Discovery não quer filmes de grande orçamento feitos diretamente para o streaming. A ordem, agora, é cortar gastos: o CEO David Zaslav quer economizar US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) com a fusão da Warner com o Discovery.

Além disso, outra razão para o engavetamento ao invés de um lançamento alternativo, de acordo com a Variety, está relacionada à redução de impostos.

Ao escolher não lançar os dois filmes, o estúdio provavelmente receberá uma redução nos impostos pagos por ambos, o que é visto internamente como a melhor maneira em custo-benefício para recuperar o que já foi gasto.

Mas, ao fazer isso, a Warner Bros. não poderá monetizá-los de forma alguma, nem mesmo os disponibilizando para aluguel ou vendendo para outro estúdio ou plataforma.

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