© Fabio Davini/ Stock Car
A Stock Car cruzou a linha de chegada da Lava Jato. Delatores da operação disseram ter usado contratos de patrocínio da principal categoria do automobilismo brasileiro para lavar dinheiro que teria como destino o pagamento de propina na Petrobras.
PUB
Segundo a Folha de S.Paulo, o dinheiro passava por Adir Assad, dono de uma empresa de marketing com atuação na Stock Car. O empresário, aliás, já fora condenado na Lava Jato, além de ter sido alvo de três operações da Polícia Federal em junho.
Empreiteiras estamparam durante um longo tempo suas marcas em automóveis da Stock, mesmo sem ter o costume de direcionarem verbas para a publicidade.
O dono da construtora UTC e delator desde 2015, Ricardo Pessoa, contou que o dinheiro das propinas era superfaturado nos patrocínios ligados a empresa de Assad.
"O valor combinado era entregue em espécie por algum emissário de Adir Assad", explicou Pessoa em seu acordo de delação.
O esquema foi delatado também por Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia. Ele apresentou um contrato de R$ 820 mil usado para patrocinar o piloto Murillo Macedo, que correu a categoria Stock Car Light.
Algumas somam referentes ao esquema somam valores de R$ 3,5 milhões, conforme aponta a Folha.