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Uma campanha que busca arrecadar fundos para o maratonista etíope Feyisa Lilesa arrecadou até o momento mais de US$ 131 mil (cerca de R$ 420 mil). O atleta, que recusou voltar ao país de origem após o fim da Rio-2016, deve pedir asilo político para fugir do massacre ao povo Omoro, maioria étnica do país.
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No domingo passado (21), o atleta cruzou os braços acima da cabeça durante a maratona da Olimpíada, um sinal contra as violações de direitos humanos cometidos pelo governo do país. Em entrevista, o medalhista de prata disse temer ser morto ao voltar para a Etiópia.
O governo do país, por meio do ministro das comunicações Getachew Reda, negou possíveis retaliações ao atleta. "Embora seja proibido fazer manifestações políticas nos Jogos Olímpicos, o atleta será bem-vindo quando retornar ao seu país com os demais membros da equipe da Etiópia", declarou Reda.
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