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A osteoporose é uma doença que causa fragilidade e perda da densidade óssea e acomete cerca de 10 milhões de brasileiros de acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
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Detectada por meio do exame de densitometria óssea, a osteoporose está se tornando em uma epidemia "silenciosa", segundo o JC Online, por geralmente só ser diagnosticada após uma fratura grave. "Muitas vezes, as pessoas nem sabem que os ossos já estavam fraturados e só vão ao médico quando sentem dores", afirma o reumatologista e fisiatra Arnaldo Libman, do Centro de Reumatologia Ortopédica Botafoto (CREB), no Rio de Janeiro.
Geralmente associada à falta de cálcio, a osteoporose pode decorrer de outras deficiências também, como a vitamina D. Outro fator de risco é o gênero: cerca de 30% das mulheres têm osteoporose no período pós-menopausa. Histórico familiar, peso baixo, obesidade, sedentarismo, deficiência hormonal e uso de medicamentos como corticoide e eparina também aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Para tratar a osteoporose, o medicamento deve vir aliado à prática de exercícios físicos, como a hidroterapia, que também ajuda a ampliar a mobilidade. "A gente faz com que a musculatura não só tenha aumento da força mas que esteja alongada, o que dá mais resistência a pessoa com osteoporose", finaliza Arnaldo Libman.
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