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Professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul aproveitaram o "Dia de Luta pela Educação, nesta segunda-feira (24), e realizaram uma manifestação pelas ruas de Porto Alegre, que culminou com a entrega de um pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori, na Assembleia Legislativa.
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A categoria está inconformada com o parcelamento de salários dos servidores, que já ocorreu oito vezes seguidas, somente este ano.
Os educadores também protestaram contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que prevê um limite anual de despesas para os três poderes ao longo das próximas duas décadas, e contra a Reforma do Ensino Médio.
O pedido de impeachment foi recebido pela presidente da Casa, deputada Silvana Covatti. Segundo informações do G1, o requerimento será encaminhado à Producadoria Jurídica, que analisará o documento e, se considerar relevante, deverá repassá-lo à Mesa Diretora do Legislativo.
Por meio de nota, o governo estadual contestou o posicionamento dos professores. "O pedido de impeachment protocolado pelo Cpers-Sindicato (que representa os professores) faz parte de sua conhecida radicalização política. Além de ser inconsistente, não ajuda o Estado a superar a crise financeira e a melhorar a qualidade do ensino. A Assembleia Legislativa saberá dar o devido encaminhamento à questão", diz o texto, publicado no site do governo.
A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, contestou a declaração. “Nós tivemos que tomar essa medida porque isso não atinge somente o servidor. Está atingindo absolutamente toda a nossa família. Nós temos professores que têm filhos na universidade e que não conseguem mais pagar. Temos juros que estão se sobrepondo sobre juros”, justificou.
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