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A Justiça do Paraná decidiu, nesta quinta-feira (19), que o médico Raphael Suss Marques, acusado de matar a fisiculturista Renata Mugiatti, em setembro de 2015, e com liberdade provisória decretada há um ano, "representa risco à ordem pública" e deve continuar preso.
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O pedido de prisão provisória foi emitido porque o médico é suspeito de ter agredido uma ex-namorada, mãe do filho dele, em dezembro.
Com a solicitação judicial, lembra o G1, mesmo que os advogados de Raphael Marques consigam livrá-lo da acusação de agredir a mãe do filho com um tapa no peito, provocando sua queda e algumas lesões, ele deve seguir preso até a conclusão do julgamento de assassinato da fisiculturista.
Renata Mugiatti caiu do 31º andar de um prédio no Centro de Curitiba. O médico tinha dito que a namorada de jogou por estar deprimida. Um dos laudos mostraram que a fisiculturista morreu asfixiada, antes de ser jogada. Outro laudo, negava esta hipótese.
Sobre a agressão à namorada atual, cujo nome não foi divulgado, o documento de prisão provisória atesta: “Não se pode fechar os olhos para a realidade dos fatos à luz do princípio da proporcionalidade. Caso se tratasse de um ato isolado na vida do denunciado talvez pudesse ser mantida a sua liberdade”.
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