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Bombeiros socorrem três presos feridos na rebelião de Alcaçuz

Pelo menos um dos detentos tinha sido ferido por tiro

Bombeiros socorrem três presos 
feridos na rebelião de Alcaçuz
Notícias ao Minuto Brasil

17:07 - 20/01/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Rio Grande do Norte

A "entrada" do batalhão especial da Polícia Militar na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, nesta quinta-feira (19) permitiu o começo da retomada da unidade nesta sexta-feira (20). No sétimo dia de motim, agentes do Corpo de Bombeiros conseguiram resgatar três feridos da unidade prisional, a maior do Rio Grande do Norte.

De acordo com o G1, pelo menos um dos detentos tinha sido ferido por tiro. O socorro dos feridos está sendo feito por meio de uma maca, içada em um dos muros da unidade. Segundo os Bombeiros, o portão de acesso a Alcaçuz ainda está bloqueado. Vinte e sete detentos foram assassinados nos conflitos entre das facções rivais Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital (PCC).

Mais cedo, o comandante-geral da Polícia Militar (PM-RN), coronel André Azevedo, disse que os presos estão armados, circulam na unidade e e ainda negou formação de "paredão humano". Em entrevista à GloboNews, o coronel disse ainda que fazer o "escudo humano" prometido pelo governador Robinson Faria (PSD) na quinta-feira (19) seria assinar uma sentença de morte. "O governador já se desculpou. Ele recebeu uma informação não técnica. Não existe. Lá existe arma de fogo. Polícia, se abrir as mãos, morreu", declarou Azevedo ao canal.

O governador tinha dito que a ideia era que o paredão humano possibilitasse a construção de um muro, para dividir integrantes das facções rivais Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital (PCC), entre os pavilhões 4 e 5. A tal barreira será feita, provisoriamente, com contêineres. "Para entrarmos, temos que fazer uma operação complexa, planejada, que envolve muitos materiais, equipamentos armas", disse.

Ainda nesta sexta-feira, os detentos juraram o governador de morte: “Esse governador vai chorar e muito antes de morrer”, informou a polícia, que interceptou uma conversa de um preso.

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