Democratas acusam Trump de querer 'cortar' acesso à saúde

Durante o discurso, o presidente foi ovacionado por seus correligionários ao prometer "desmontar e substituir" o Obamacare

© Reuters

Mundo Obama 01/03/17 POR Folhapress

Em resposta ao discurso de Donald Trump ao Congresso dos Estados Unidos, o Partido Democrata acusou o presidente de querer "cortar o acesso" de milhões de americanos à saúde e de ser o "ídolo de Wall Street".

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"Você e seus aliados republicanos no Congresso parecem decididos a cortar seguros de saúde acessíveis de milhões de americanos que precisam disso", afirmou na noite desta terça-feira (28) Steve Beshear, ex-governador do Estado do Kentucky, escolhido pela cúpula democrata para falar em nome do partido sobre o discurso feito por Trump no Capitólio algumas horas antes.

Durante o discurso, o presidente foi ovacionado por seus correligionários ao prometer "desmontar e substituir" o Obamacare, programa implementado pela administração anterior e que subsidia a aquisição de planos de saúde para cerca de 20 milhões de pessoas.

Beshear, que ocupou o cargo de governador até 2015, é conhecido por ampliar a cobertura de saúde em seu Estado, cujo eleitorado tem forte inclinação conservadora. Ele fez seu pronunciamento com tom populista, usando roupas pouco formais r sentado em um restaurante em Lexington, no Kentucky.

A escolha de Beshear, 72, para representar o partido parece ser um aceno à população trabalhadora e branca, que ajudou a eleger Trump em novembro.

O democrata criticou o presidente por beneficiar instituições financeiras e indicar executivos bilionários para seu gabinete, apesar de ter prometido em campanha que beneficiaria a população trabalhadora. "Isso não é ser nosso ídolo, é ser o ídolo de Wall Street", disse Beshear.

Além disso, o ex-governador criticou Trump por seus ataques à imprensa, ao Judiciário e aos serviços de inteligência dos EUA, e disse que esses ataques estão "acabando com a nossa democracia".

Em seu primeiro discurso ao Congresso, o presidente Trump adotou um tom mais moderado do que em pronunciamentos anteriores desde que chegou à Presidência. O republicano prometeu uma reforma da imigração baseada no "mérito" e pregou a cooperação entre os partidos em benefício da população. Com informações da Folhapress.

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