Milhares votam na Venezuela em plebiscito simbólico contra Maduro

Votação começou às 7h no horário local (8h em Brasília) e seguirá até às 17h

©  REUTERS/Paulo Whitaker

Mundo oposição 16/07/17 POR Folhapress

Milhares de venezuelanos comparecem às urnas neste domingo (16) para votar em um plebiscito simbólico que pretende deixar clara a insatisfação popular com o governo do presidente Nicolás Maduro.

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Os eleitores, muitos vestidos de branco ou com acessórios nas cores da bandeira nacional, procuram desde cedo as mesas instaladas pela coalizão opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática) em todo o país.

A votação começou às 7h no horário local (8h em Brasília) e seguirá até às 17h. Foram montados 14.300 pontos para receber votos na Venezuela e mais 500 em outros países, incluindo o Brasil.

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Os eleitores precisam responder se rejeitam a criação de uma Assembleia Constituinte, convocada por Maduro em maio. A votação também pergunta se o cidadão aprova a realização de novas eleições e se concorda que o Exército e os funcionários públicos devem ser obrigados a defender e seguir a constituição atual."Liberdade", gritam alguns nos centros de votação.

"Estou manifestando meu descontentamento com o governo. Não conseguimos remédios, cada vez temos menos comida em casa. E eles só querem seguir no poder. Voltamos para retirá-los", disse Tibisay Méndez, 49, em um ponto de votação no sudeste de Caracas.

A Venezuela vive uma forte onda de protestos que deixaram 95 mortos desde o dia 1º de abril. O país enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história, que gera escassez severa de produtos e inflação de três dígitos.

'HORA ZERO'

A oposição espera que o comparecimento seja maciço para exigir que Maduro convoque eleições presidenciais antes do fim de seu mandato, no início de 2019."Se no domingo saírem 11 milhões de venezuelanos, na segunda-feira passaremos a uma etapa de mais pressão. A hora zero depende da contundência deste 16 de julho. As próximas horas são decisivas", disse o líder oposicionista Henrique Capriles.

"Se uma imensa maioria se manifestar, na segunda amanhecerá uma nova Venezuela. Daremos uma mensagem muito clara e o governo terá que respeitar esta decisão", acrescentou Capriles, duas vezes candidato à Presidência.

Analistas calcularam que o comparecimento pode ficar em torno de 10 milhões de pessoas. Nas últimas eleições parlamentares, em 2015, 7,7 milhões votaram na oposição e permitiram que ela rompesse a supremacia chavista no Congresso. (Folhapress)

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