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Após o assassinato de dois agentes penitenciários no presídio de segurança Máxima de Catanduvas (PR) e depois de ter sido divulgados relatórios da Polícia Federal que informam que as facções criminososas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) estariam planejando ataques contra autoridades, medidas de segurança foram adotadas para proteger os juízes que atual em processos referentes a presos de Catanduvas.
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O juiz Marceo Malucelli, diretor da Justiça Federal no Paraná, confirmou em entrevista ao UOL a adoção das medidas, mas disse que, por questões estratégicas, não pode divulgar quais são elas. "Nós estamos acompanhando [a situação]. Administrativamente, isso também tem sido acompanhado pela administração do Tribunal Regional Federal [TRF-4], em Porto Alegre. É algo que nós acompanhamos de perto", afirmou Malucelli.
Segundo apurou a reportagem, os juízes federais de Catanduvas têm proteção de escolta armada feita por agentes da PF. O juiz Malucelli explicou que se trata de um grupo de segurança, criado por ele em 2007, que atua em situações que exigem ação imediata. "É claro que em situações mais críticas não vamos fazer o trabalho que cabe à Polícia Federal."
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O juiz federal Sergio Moro é um dos que recebe proteção policial. Ele tem no histórico condenações de grandes traficantes, entre eles Fernandinho Beira-Mar.