Drogas e acidente prejudicaram produção literária de Stephen King

Autor morava em um trailer com a mulher, Tabitha Spruce, e os filhos pequenos Naomi e Joe, quando vendeu o livro "Carrie"

© Getty Images

Cultura biografia 08/10/17 POR THALES DE MENEZES, da Folhapress

Stephen King é, antes de mais nada, um contador de histórias. Leitor voraz desde garoto, aos 20 anos começou a vender contos para revistas. No início dos anos 1970, martelava na cabeça ideias para romances, entre elas a de uma garota perseguida por colegas de escola e a de um zelador enlouquecendo num hotel mal-assombrado. Também esboçava o que viria a ser a saga "A Torre Negra"

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De família de classe baixa, em 1973 ele morava em um trailer com a mulher, Tabitha Spruce, e os filhos pequenos Naomi e Joe, quando vendeu o livro "Carrie" para a editora Doubleday. Recebeu cerca de R$ 8.000. Três anos depois, apenas os direitos de vendagem dessa obra renderam a ele quase R$ 1,2 milhão.

+ Stephen King pretende repetir parceria com filho em outro livro

No fim da década de 1970 e no início da seguinte, o escritor best-seller se transformou em pote de ouro para os estúdios de cinema. O sucesso de "Carrie" e " O Iluminado" nas telas gerou a impressão de que qualquer livro que King escrevesse poderia ser adaptado ao cinema. E isso se tornou verdade.

A aproximação com Hollywood levou o autor a se arriscar na direção. Seu filme "Comboio do Terror" (1986), baseado no conto "Trucks", foi destruído pela crítica. Na época, King enfrentava problemas com drogas e alcoolismo. Anos depois, já recuperado, conversaria abertamente sobre esse processo.

Sua produção, embora ininterrupta, caiu de qualidade nesse período. Voltou à consagração nos anos 1990, quando escreveu dois roteiros com o diretor Frank Darabont. "Um Sonho de Liberdade", baseado em um de seus contos, e "À Espera de um Milagre" foram sucessos mundiais de crítica e público.

Em 1999, ele foi atropelado durante uma caminhada perto de casa. Teve lesões na cabeça, pulmão e quadril, e múltiplas fraturas nas pernas. Os médicos chegaram a cogitar amputação. King levou anos em recuperação, com muita dor, e precisou de altas doses de analgésicos.

De volta à forma, nos últimos anos tem acompanhado a adaptação de várias obras em séries de TV, como "Under the Dome", "11.22.63" e a recente "O Nevoeiro". Com informações da Folhapress. 

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