Brasil e mais 11 países pedem auditoria de eleições na Venezuela

Países críticos ao regime de Nicolás Maduro pediram com urgência uma auditoria independente das eleições para governador na Venezuela

©  REUTERS/Vasily Fedosenko

Mundo Com urgência 17/10/17 POR Folhapress

Os governos do Brasil e de mais 11 países das Américas críticos ao regime de Nicolás Maduro pediram nesta terça-feira (17) com urgência uma auditoria independente das eleições para governador na Venezuela do último domingo (15).

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado por aliados do ditador, anunciou que o chavismo venceu em 17 dos 23 Estados. A oposição, declarada ganhadora em cinco, acusa o órgão de fraude -pesquisas apontavam eleição de seus candidatos em ao menos dois terços dos governos.

Em nota, o chamado Grupo de Lima declarou que a inspeção do processo eleitoral é necessária "em face dos diversos obstáculos, atos de intimidação, manipulação e irregularidades" que põem em dúvida os resultados da votação.

"Os governos [...] consideram urgente realizar uma auditoria independente de todo o processo eleitoral, acompanhada por observadores internacionais especializados e reconhecidos, a fim de esclarecer a controvérsia gerada sobre os resultados da referida eleição e conhecer o verdadeiro pronunciamento do povo venezuelano."

Além do Brasil, assinam o comunicado os governos de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru, que desde agosto compõem o chamado Grupo de Lima.

O grupo não reconhece a Assembleia Constituinte, convocada por Maduro e composta integralmente por seus aliados, e pressiona o regime a libertar opositores, realizar eleições universais e permitir a entrada de ajuda humanitária.

Réplica

Alguns de seus integrantes já haviam se manifestado sobre a eleição venezuelana e foram atacados pelos chavistas. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, defendeu novas eleições com observação independente.

"Diante do não reconhecimento dos resultados eleitorais na Venezuela, a solução é: eleições gerais, com observadores estrangeiros e CNE independentes", disse em um canal oficial, sem esclarecer se reconhecia ou não os resultados.

Sobre a frase de Santos, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, criticou o sistema eleitoral do vizinho. "Ele têm de votar até com uma metralhadora apontada para as costas para ver em quem vota e têm a pachorra de nos criticar."

Já a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, considerou que as irregularidades são uma prova de que o CNE atua "totalmente de acordo com os desejos do governo". Maduro respondeu atacando o país: "Que importa o que diga o Canadá! Governo insolente e estúpido o do Canadá! Se o governo do Canadá não se importa com a Venezuela, que vá embora daqui!". Com informações da Folhapress.

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