Família teme por segurança de jovem que atirou em escola em Goiânia

De acordo com a defesa do atirador, o Centro de Internação Provisória não teria condições para recebê-lo com segurança

© Reprodução/Goyases

Brasil Goiás 22/10/17 POR Notícias Ao Minuto

O pai do estudante de 14 anos que atirou contra colegas do Colégio Goyases, em Goiânia, contou que o destino do filho ainda está indefinido e teme pela segurança do adolescente.

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Atendendo a um pedido do Ministério Público de Goiás, a juíza Mônica Cezar Moreno determinou a internação provisória do jovem por 45 dias, com transferência imediata para o Centro de Internação Provisória de adolescentes em Goiânia.

Contudo, ele segue isolado em uma cela da delegacia especializada em atos infracionais desde a manhã da última sexta-feira (20), logo após realizar os disparos na escola. A advogada da família, Rosângela Magalhães, tenta evitar que ele deixe a delegacia, pois teme pela integridade física do adolescente.

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De acordo com a defesa, o Centro de Internação Provisória não teria condições para recebê-lo com segurança, pois, além do adolescente ser filho de policiais militares, o caso teve grande repercussão e gerou muita comoção.

"É uma situação muito difícil, indefinida para toda a família. Não tenho condições, não estou preparado para dar nenhum depoimento nesse momento em relação ao que aconteceu. Fui orientado pela própria promotoria e pela advogada. A família está muito abalada ainda. Não tem nenhuma definição ainda quanto à questão do meu filho", disse o pai do jovem ao site "O Globo".

Quando questionado se teme quanto à segurança do filho, o militar disse que conta com a Justiça para definir tudo: "Tudo que for feito dentro da legalidade será feito".

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A advogada da família, no entanto, solicita que o jovem fique na cela pelo menos até a apresentação dele ao juiz da Vara de Infância e Juventude, prevista para a próxima segunda-feira (23).

"Adolescentes que são apreendidos no fim de semana só são levados ao centro de internação na segunda, geralmente. Ele precisa permanecer numa cela separada", disse Rosângela, que cita como agravante o fato do pai do agressor ter atuado como policial militar em presídio.

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