Marinha suspende 2 enquanto investiga sumiço de submarino

Dois comandantes da Marinha argentina foram suspensos quase um mês depois do sumiço do submarino ARA San Juan

© Reuters

Mundo Argentina 12/12/17 POR Folhapress

Quase um mês após o desaparecimento do ARA San Juan, o chefe da Marinha argentina, Marcelo Srur, suspendeu de suas funções nesta terça-feira (12) dois comandantes da força, enquanto avança uma investigação interna sobre o submarino.

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Um dos suspensos foi o comandante de Adestramento e Alistamento, Luis López Mazzeo, baseado em Puerto Belgrano, informou o ministro da Defesa, Oscar Aguad, ao jornal "La Nación".

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O outro foi o chefe da Base da Marinha de Mar del Plata, Gabriel González, que havia pedido a antecipação de sua aposentadoria após o desaparecimento do submarino.

Não está claro se o comandante da Força de Submarinos, Claudio Villamide, também foi suspenso. Uma fonte da Marinha afirmou à TV "Todo Noticias" que as suspensões ocorreram "para garantir a transparência da investigação do desaparecimento".

O canal informou ainda que as autoridades estão debatendo "a portas fechadas" até quando levar adiante a busca pela embarcação.

O San Juan ia de Ushuaia para Mar del Plata quando perdeu comunicação com o controle em 15 de novembro. Mensagens reveladas posteriormente mostraram que uma entrada de água no tanque de baterias havia provocado um curto circuito com princípio de fogo.

Além da avaria interna, revelou-se a ocorrência de um "evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão" em um ponto próximo a onde a nave desapareceu. 

A suspensão de Mazzeo "por falta de disciplina" provocou reações entre seus subordinados, que pediram aposentadoria –segundo o "Clarín", seriam três oficiais de alta patente.

A tensão dentro da Marinha acabou fazendo com que não se realizasse na terça a tradicional entrevista coletiva do porta-voz Enrique Balbi –é a primeira vez que isso ocorre em quase um mês.

A investigação interna se detém sobre a demora em informar o presidente argentino, Mauricio Macri, e o ministro Aguad acerca da perda de comunicação. É investigado ainda desde quando a Marinha tinha informação sobre a explosão na região onde estava o San Juan. Outro ponto é por que o Executivo não foi informado sobre as falhas apontadas pelo comandante antes do sumiço. Com informações da Folhapress.

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