Air France 447: os mistérios e polêmicas da tragédia do voo Rio-Paris
O desastre deixou 228 mortos em junho de 2009.
Air France 447: os mistérios e polêmicas da tragédia do voo Rio-Paris
O acidente da aeronave AF 447, que aconteceu em 1º de junho de 2009, na costa brasileira, causou a morte de 228 passageiros e membros da tripulação.
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Indignação
O novo laudo revoltou os familiares das vítimas, que temem ver a Airbus escapar das ações. Segundo o 'France Bleu', em 2011, a fabricante do avião e a companhia aérea Air France foram indiciadas por 'homicídio involuntário' na investigação.
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Julgamento tendencioso?
Em meio às disputas entre a Air France e a Air Bus que tentavam evitar processo, a investigação, encerrada em 2014, deveria ter sido reiniciada após a anulação da primeira perícia de comprovação.
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Recurso
Familiares das vítimas e a Air France recorreram à corte de apelações, por considerá-la tendenciosa a favor da fabricante Air Bus.
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Novo laudo
Em 20 de dezembro de 2017, novos especialistas enviaram seu relatório provisório a juízes de instrução da área de acidentes coletivos em Paris.
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A causa direta, segundo o parecer
Entre as conclusões, às quais a AFP teve acesso, o documento revela como 'causa direta' da tragédia a 'perda de controle' da aeronave.
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'Ações inadequadas'
Esse descontrole do avião fez com que a tripulação tomasse 'ações inadequadas em pilotagem manual'.
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Erro humano
O relatório afirma que a 'pilotagem manual foi imposta pelo desligamento do piloto automático, consecutivo ao congelamento das sondas'.
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O início do acidente
De acordo com o parecer, o congelamento das sondas foi o ponto de partida do desastre.
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O estopim
O acúmulo de gelo teria sido o estopim do desastre e um elemento-chave da investigação, porque levou à incoerência nas medidas de velocidade do Airbus A330.
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Capacitação da equipe
A perícia indicou ainda como 'causas indiretas' do acidente a 'insuficiência de treinamento da tripulação na pilotagem de altitude elevada'.
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Causa principal
De acordo com o parecer, o congelamento das sondas foi o ponto de partida do desastre.
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Sobre a Airbus
A única acusação à Airbus é 'a ambiguidade na ordenação do procedimento Stall' (alarme de queda) na documentação tanto da fabricante, quanto da Air France.
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O primeiro laudo
A primeira perícia, em 2012, relatou erros da tripulação e problemas técnicos. A investigação mostrou ainda falta de informação dos pilotos no caso de congelamento das sondas.
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Revolta
Em entrevista à AFP, a presidente da associação das vítimas e ajuda mútua e Solidariedade AF447 Danièle Lamy disse que eles sentiam 'enojados de indignação'.
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'Airbus é intocável'
Representante de cerca de 360 familiares e amigos das vítimas francesas, brasileiras e alemãs, Danièle Lamy acredita que o problema das sondas Pitot foi subestimado: 'temos a impressão de que a Airbus é intocável'.
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Sondas Pitot
As sondas Pitot medem a velocidade das aeronaves e teriam apresentado defeito, congelando e altas altitudes.
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Pilotos não estão aqui para se defender
Danièle Lamy desabafou ainda que em catástrofes do gênero a 'culpa sempre é dos pilotos, que não estão aqui para se defender'.
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Possibilidade de reação
A expectativa é que essas descobertas despertará uma forte comoção entre a categoria dos pilotos da aviação civil.
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Preparação
As partes notificadas nos últimos dias têm um período de dois meses para comentar os apontamentos da perícia e serem ouvidas pelos peritos, antes da apresentação do relatório final.
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Relembre a catástrofe
Na tarde de 2 de junho de 2009 o ministro da defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou a queda do avião no Oceano Atlântico, na área (Nordeste do Brasil) onde foram avistados os destroços.
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Luto nacional
Na noite do dia 2 de junho, o presidente brasileiro em exercício, José Alencar, tendo em vista a localização do acidente em alto-mar, decretou luto nacional por três dias, em memória às vítimas da tragédia.
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Prestou solidariedade
O então presidente da França, Nicolas Sarkozy, esteve no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle para acompanhar as investigações sobre o início desaparecimento do avião.
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Dois anos depois...
Em 3 de abril de 2011, a agência do governo francês para investigações de acidentes aeronáuticos (BEA) anunciou novas descobertas em relação ao acidente.
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Novas buscas
Além de destroços do avião, foram localizados alguns corpos do acidente.
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Demora
A investigação inicial da tragédia foi prejudicada, de acordo com as autoridades francesas, pela falta de testemunhas e rastreamento de radares.
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Grande demora
A ausência das caixas pretas, localizadas dois anos após o acidente, em maio de 2011, também atrapalhou o andamento das investigações.
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Pressão
A sociedade e a imprensa pressionaram as autoridades francesas que estavam a cargo das investigações pelo extremo atraso na condução do caso.
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Detalhes das vítimas
Estavam a bordo 228 pessoas, incluindo três pilotos e outros nove tripulantes. Entre os passageiros havia um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens.
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Maiores fatalidades
De acordo com uma lista oficial publicada pela Air France, a maioria dos passageiros é composta por cidadãos brasileiros e franceses.
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Mundo
acidente
15/01/18
POR Notícias Ao Minuto
Em junho de 2009, a tragédia aérea do voo Paris-Rio da Air France mobilizou o mundo. O desastre deixou 228 mortos, entre passageiros e membros da equipe de bordo.
+Atentados em Bagdá fazem pelo menos 38 mortos e 105 feridos
Quase nove anos depois, um novo parecer foi divulgado apontando a responsabilidade do acidente para a tripulação.
O laudo revoltou familares das vítimas, que querem justiça diante da fabricante da aeronave AF 447. A seguir, relembre o desenvolvimento da investigação em torno da queda do avião.
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