Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Seis imagens de cinco fotógrafos disputam o prêmio principal, de foto do ano
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Do australiano Patrick Brown, imagem retrata a tragédia do povo Rohingya. Captada em setembro de 2017, a foto exibe cadáveres de imigrantes depois do barco em que tentavam fugir se sido incendiado a oito quilômetros da praia de Inani, em Bangladesh. Cerca de cem pessoas estavam na embarcação, mas apenas 17 se salvaram.
© Patrick Brown/World Press Photos
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Do fotógrafo norte-americano Adam Ferguson, imagem mostra Aisha, de 14 anos, na Nigéria. Depois de ser sequestrada pelo grupojihadista Boko Haram, a adolescente foi recrutada para uma missão suicida, mas conseguiu escapar e encontrar ajuda antes de detonar as bombas.
© Adam Ferguson/World Press Photos
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
A imagem retrata vítimas do atentado terrorista que ocorreu na ponte de Westminster, em Londres. A imagem foi tirada pelo britânico Toby Melville logo após o ataque. É possível ver uma mulher confortando uma das vítimas, que está ferida.
© Toby Melville/World Press Photos
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Feita pelo fotógrafo irlandês Ivor Prickett, foto retrata ataque em Mossul, no norte do Iraque. Imagem mostra centenas de pessoas esperando por ajuda.
© Ivor Prickett/World Press Photos
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Imagem de Ivor Prickett mostra um menino nu no colo de um dos soldados das Forças Especiais iraquianas depois do conflito em Mossul, no Iraque.
© Ivor Prickett/World Press Photos
Refugiados e crise na Venezuela disputam World Press Photo
Crise na Venezuela registada por um fotógrafo do país, o venezuelano Ronaldo Schemidt, que captou a imagem de José Víctor Salazar (28 anos) em chamas, depois dos violentos confrontos com a Polícia durante protesto. Os manifestantes reclamavam das políticas do Presidente venezuelano Nicolás Maduro.
© Ronaldo Schemidt/World Press Photos
Mundo
PRÊMIO
15/02/18
POR Folhapress
Os corpos de refugiados rohingyas em Bangladesh, moradores de Mossul fugindo da batalha contra o Estado Islâmico no Iraque e manifestantes enfrentando a polícia na Venezuela estão entre as imagens finalistas do World Press Photo, principal prêmio do fotojornalismo mundial.
Os finalistas da edição 2018 foram anunciados nesta quarta-feira (14).
Seis imagens de cinco fotógrafos disputam o prêmio principal, de foto do ano -o irlandês Ivo Prickett tem duas imagens na disputa-, ambas mostrando as vítimas da batalha em Mossul.
Os outros nomes concorrendo são o australiano Patrick Brown (que flagrou os corpos dos rohingyas mortos quando fugiam de Mianmar), o venezuelano Ronaldo Schemidt (com uma foto de um manifestante pegando fogo em Caracas durante um protesto), o americano Adam Ferguson (com uma imagem de uma ex-refém do Boko Haram na Nigéria) e o britânico Toby Melville (que mostra uma mulher ferida após um ataque terrorista em Londres).
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Além do prêmio principal, há outras oito categorias em disputa: questões contemporâneas, vida cotidiana, notícias gerais, projetos de longo prazo, natureza, pessoas, esportes e furos de reportagem. Cada uma delas tem seis imagens nomeadas, com exceção de projetos de longo prazo, onde são três fotos na disputa.
Fundada em 1955, a fundação World Press Photo, com sede em Amsterdã, é a responsável pela organização do prêmio.
Nenhum brasileiro foi indicado para a edição deste ano. Em 2017, o fotógrafo Lalo de Almeida, da Folha de S.Paulo, ficou em segundo lugar na categoria questões contemporâneas com seu ensaio sobre o surto de zika na região Nordeste. Com informações da Folhapress.
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