China já ameaça retaliar US$ 3 bi em produtos importados dos EUA

A China montou uma lista com 128 produtos dos EUA que poderiam ser sobretaxados caso os dois países não consigam chegar a um acordo

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Economia Guerra 22/03/18 POR Folhapress

O Ministério do Comércio da China disse nesta sexta (23) que o país planeja tomar medidas contra até US $ 3 bilhões de importações americanas para equilibrar as tarifas que os Estados Unidos impuseram sobre o aço e o alumínio.

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A China montou uma lista com 128 produtos dos EUA que poderiam ser sobretaxados caso os dois países não consigam chegar a um acordo em questões comerciais, disse o ministério em um comunicado em seu site..

+ Temer anuncia suspensão de sobretaxa de importação de aço pelos EUA

O país avalia tarifa de 15% sobre tubos de aço, frutas secas, vinhos, entre outros produtos dos EUA, e de 25% sobre carne suína e alumínio reciclado.

Na ação mais significativa de seu governo contra o poderio econômico da China, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs nesta quinta (22) tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos chineses, em resposta ao que o governo afirma ser um roubo da propriedade intelectual americana. 

A resposta da China seria implementada em duas fases. Primeiro, taxa de 15% sobre 120 produtos somando US$ 977 milhões. Depois, tarifa de 25% sobre US$ 1,99 bilhão.

"Pretendemos impor tarifas sobre determinadas importações dos EUA para equilibrar as perdas causadas aos interesses chineses pelas tarifas norte-americanas sobre aço e alumínio importados", diz no comunicado.

O ministério afirmou ainda que tomaria medidas legais no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio) para manter a estabilidade das regras comerciais globais.

Acrescentou, no entanto, que poderia resolver problemas com os EUA através do diálogo.

SEGURANÇA NACIONAL

Os Estados Unidos esperam que a alegação de segurança nacional tornará as tarifas de aço e alumínio imunes a uma ação na OMC. Mas Zhang Xiangchen, embaixador de Pequim na organização, disse nesta quinta (21) que "ninguém viu a lógica essencial de segurança nacional por trás das medidas."

"Mesmo os altos funcionários dos Estados Unidos não conseguem esconder as razões reais", afirmou.As tarifas americanas seriam ainda mais difíceis de serem defendidas, disse Zhang, porque em uma decisão anterior Washington prometeu implementá-las com autorização da OMC.

"O compromisso dos EUA ainda está lá. Mas parece que hoje eles gostariam de ignorá-lo. Essa questão pode ser trazida de volta à OMC e será debatida novamente."

Zhang afirmou que a China e outros membros da OMC também poderiam retaliar as tarifas de energia solar com suas próprias tarifas sobre produtos americanos.

"Nós ainda valorizamos muito o sistema multilateral de comércio, embora haja um sabor de guerra comercial no ar." Com informações da Folhapress. 

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