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Aproximadamente mil imigrantes foram resgatados nas últimas 48 horas em 13 operações nas águas do Mediterrâneo central, indicou a guarda costeira italiana nesta segunda-feira (23).
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No sábado (22), segundo a Guarda Costeira transalpina, foram feitas sete operações de resgate, que permitiu recolher cerca de 400 pessoas, enquanto no dia seguinte foram mais de 500 os imigrantes salvos de embarcações das próprias forças de segurança italianas, do dispositivo do Frontex, de várias organizações não governamentais e da marinha mercante.
A soma é feita com o acréscimo de várias operações que estão ocorrendo na mesma região. Há ainda a informação de um naufrágio de um barco pneumático, onde uma mulher de 25 anos morreu afogada, indicou a ONG espanhola Proactiva Open Arms, no seu perfil no Twitter.
Num comunicado, a Proactiva, que se encontra novamente no Mediterrâneo com o barco Austral e que domingo (22) salvou outros 137 imigrantes, indicou ter conseguido resgatar todas as outras pessoas.
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Outra organização humanitária que opera no Mediterrâneo Central, a SOS Mediterranèe, que leva a bordo também uma equipe dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), atracou na manhã desta segunda (23) no porto siciliano de Trapani, onde vai desembarcar 537 pessoas, 85 delas mulheres (quatro estão grávidas), três recém-nascidos e 125 menores.
Por outro lado, a Guarda Costeira da Líbia recuperou nas águas do Mediterrâneo, a 16 milhas náuticas da costa em Sabrata, os corpos de 11 pessoas. Outras 80 foram resgatadas com vida.
Segundo dados publicados no mês de abril pelo Ministério do Interior italiano, desde o início do ano já foram resgatados 7.814 imigrantes no Mediterrâneo Central, o que representa 84,84% menos do que no mesmo período de 2017. Com informações da Lusa.