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Manifestantes tentaram invadir nesta segunda-feira (23) o hospital de Liverpool, no Reino Unido, onde está internado o bebê Alfie Evans, de quase dois anos, que terá os aparelhos que o mantêm vivo desligados contra a vontade dos pais.
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A tentativa de invasão ocorreu após a Corte Europeia de Direitos Humanos ter negado o último recurso dos genitores para evitar a morte do menino e depois da notícia de que os aparelhos serão desconectados ainda nesta segunda.
Os manifestantes foram barrados na entrada do hospital Alder Hey pela polícia, mas a tensão continua alta no local. O protesto reúne mais de 100 pessoas que se autodenominam "Exército de Alfie". O menino sofre de uma doença neurológica degenerativa desconhecida.
O caso é acompanhado pessoalmente por Mariella Enoc, presidente do hospital pediátrico Bambino Gesù (Menino Jesus), situado em Roma e administrado pela Igreja Católica. O local se ofereceu para receber o menino britânico, mas a Justiça do Reino Unido manteve sua decisão de que desligar os aparelhos é o "melhor" para o paciente. A cidadania italiana foi concedida para o bebê, segundo informa a ANSA. Com isso, o governo da Itália espera que o menino possa ser transferido para Roma "imediatamente"
"Falei com os pais e levei a atenção do papa Francisco", afirmou Enoc. Em 2017, um caso parecido causou bastante comoção na Europa. Na ocasião, o bebê Charlie Gard, de 11 meses, que sofria de miopatia mitocondrial, uma doença rara e incurável, teve seus aparelhos desligados contra a vontade dos pais e apesar dos apelos do Vaticano. Com informações da ANSA.
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